Otto Alencar defende Jaques Wagner e critica Gleisi Hoffmann

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES

Senador discute articulações políticas e desafios no Congresso.

Otto Alencar defende Jaques Wagner e critica articulações de Gleisi Hoffmann após aprovação da Dosimetria.

Cenário Político Conturbado

A recente votação da Dosimetria no Senado trouxe à tona tensões significativas entre os membros do governo e a oposição. Otto Alencar, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), saiu em defesa de Jaques Wagner, destacando a importância de sua liderança em um momento crítico. Alencar afirmou que Wagner, embora sob pressão, tem se mostrado um aliado confiável para aprovar pautas importantes, mesmo sem o apoio adequado do Planalto.

A Defesa de Alencar a Wagner

Em uma entrevista ao Metrópoles, Otto Alencar elogiou a atuação de Jaques Wagner, que enfrenta desafios consideráveis na articulação política. Alencar destacou que Wagner não recebeu o suporte necessário do governo, o que torna seu trabalho ainda mais difícil. “O Wagner é um ótimo líder e tem se dedicado muito ao governo”, afirmou Alencar. Para ele, a falta de contrapartidas do governo poderia levar a um retrocesso nas conquistas obtidas até agora.

Críticas a Gleisi Hoffmann

A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação do governo, foi criticada por Alencar por sua ausência nas discussões e por não buscar apoio de outros senadores. Alencar mencionou que nunca foi contatado por Gleisi para discutir questões relevantes, o que reflete uma falta de comunicação que pode ser prejudicial ao governo. “O Jaques não tem a estrutura que ele deveria”, disse Alencar, enfatizando que a ausência de apoio pode impactar diretamente as votações.

Os Desafios da Dosimetria

A votação da Dosimetria, que reduziu penas e acelerou a progressão de regime para condenados, foi aprovada por 48 votos a 25, gerando um clima de controvérsia. Enquanto Alencar se opõe à medida, Wagner declarou não ter arrependimentos sobre sua atuação. Ele argumentou que respeitar a democracia significa aceitar os resultados das votações, independentemente de sua popularidade.

O Futuro do Governo no Senado

Otto Alencar avaliou que 2026 será um ano desafiador para o governo, especialmente considerando o esvaziamento legislativo que costuma ocorrer em ano eleitoral. O distanciamento entre o governo e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, também é uma preocupação. A falta de diálogo entre Alencar, Lula e Alcolumbre levanta questões sobre como o governo conseguirá navegar os desafios legislativos que estão por vir.

Com um cenário político repleto de tensões e críticas, a atuação de líderes como Jaques Wagner será essencial para garantir a continuidade das pautas do governo no Senado. A falta de articulação e apoio pode custar caro, e a necessidade de uma comunicação eficaz entre os diversos atores políticos se torna cada vez mais evidente.

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