Padrasto é preso por agressão que resultou na morte de criança no Rio de Janeiro

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Caso de violência familiar choca a Baixada Fluminense após menino de 2 anos sofrer ferimentos graves.

Padrasto é preso após menino de 2 anos morrer com ferimentos graves no Rio de Janeiro.

Padrasto preso por agressão resulta na morte de criança no Rio de Janeiro

Na noite da última segunda-feira (1º de dezembro), o caso do menino Henry Gabriel, de apenas 2 anos, chocou a Baixada Fluminense após ser levado pelo padrasto, Paulo César da Silva Santos, à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, em estado crítico. Infelizmente, a criança não resistiu aos múltiplos ferimentos e faleceu logo após dar entrada no hospital.

Os profissionais de saúde que atenderam Henry rapidamente notaram a gravidade das lesões, que eram incompatíveis com um acidente. O laudo inicial apontou hematomas e cortes profundos, levando a equipe médica a acionar o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. O padrasto, inicialmente alegando ter dado apenas “palmadas”, foi então conduzido à 55ª DP e autuado em flagrante por homicídio qualificado e violência doméstica.

De acordo com a Polícia Civil do Rio, investigações preliminares sugerem que o menino já poderia estar sendo agredido há algum tempo, com relatos de vizinhos indicando um histórico de violência. As pessoas que moravam nas proximidades afirmaram ter ouvido gritos constantes provenientes da residência, além de notarem mudanças no comportamento de Henry quando Paulo estava por perto.

A repercussão do caso elevou a tensão na comunidade. Familiares e vizinhos de Henry se reuniram em frente à delegacia, exigindo justiça e manifestando sua indignação. A mobilização foi tamanha que a escolta policial precisou ser reforçada para proteger o acusado durante sua transferência.

O pai biológico de Henry, David dos Santos Barreto, compareceu ao Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu para liberar o corpo do filho. Visivelmente emocionado, ele expressou sua dor, descrevendo a perda como “uma faca no peito”. O corpo da criança seguirá para a realização de exames complementares, que devem esclarecer as circunstâncias da morte e contribuir para o andamento do inquérito.

Paulo César permanecerá detido até a audiência de custódia e pode enfrentar sérias consequências legais, respondendo por homicídio qualificado, agravado pelo contexto de violência doméstica e pela vulnerabilidade da vítima. A investigação prossegue, com o intuito de elucidar a dinâmica das agressões que levaram à morte de Henry Gabriel, bem como identificar se outras pessoas tinham conhecimento sobre a situação de violência.

O caso levanta questões alarmantes sobre a violência familiar e a necessidade de medidas preventivas para proteger crianças em situações vulneráveis. A sociedade aguarda esclarecimentos e ações efetivas das autoridades competentes.

Fonte: portalleodias.com

Fonte: Divulgação

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