Reforma administrativa busca estimular a carreira dos servidores
Pedro Paulo, relator da reforma administrativa, sugere que salários de entrada sejam 50% da remuneração máxima no serviço público.
Na última entrevista ao programa Canal Livre, o relator da reforma administrativa na Câmara dos Deputados, Pedro Paulo (PSD-RJ), afirmou que os salários de entrada no serviço público deveriam ser limitados a 50% da remuneração máxima da função. Essa medida, segundo ele, visa criar mais incentivos para a carreira dos servidores públicos.
“O salário vai ser no máximo 50% do salário de saída, para você esticar a carreira e criar mais incentivo. Ou você vai ter carreiras curtas: o sujeito faz o concurso, já entra quase no teto e em cinco anos ele já não tem mais incentivo nenhum”, criticou o deputado durante a entrevista.
Proposta de progressão no serviço público
Pedro Paulo também defendeu a criação de um número mínimo de 20 níveis de progressão no serviço público, que seriam acompanhados por avaliações periódicas para permitir esses avanços. Essa proposta busca substituir a prática tradicional de quinquênios, anuênios e triênios, que ainda existe em alguns estados e municípios.
Mudanças no sistema atual
De acordo com o relator, não haverá mais tempo de serviço como critério para progressão, mas sim a avaliação de desempenho dos servidores. Essa mudança é vista como uma forma de modernizar o serviço público e garantir que os servidores sejam recompensados por seu desempenho, em vez de apenas pelo tempo de serviço.
Conclusão
Essas propostas de Pedro Paulo visam não apenas estimular a carreira dos servidores, mas também melhorar a eficiência do serviço público, tornando-o mais adaptável às necessidades da sociedade.