Pendências de Lula após viagem à Ásia

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Presidente precisa resolver questões urgentes ao retornar de sua missão internacional

Lula retorna da Ásia e precisa lidar com pendências, incluindo a escolha do novo ministro do STF.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retorna de agendas oficiais na Ásia nesta terça-feira (28/10). Após sua segunda viagem internacional do mês, onde passou pela Indonésia e Malásia, o chefe do Executivo precisa resolver pendências importantes para o governo, incluindo a escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Nome do novo ministro do STF

A mais aguardada deliberação é sobre a indicação que assumirá a vaga do ministro Luís Roberto Barroso, que anunciou sua aposentadoria em 9 de outubro, aos 67 anos. Lula deveria ter anunciado a escolha na segunda-feira (20/10), mas isso não aconteceu. Em vez disso, ele trocou o comando da Secretaria-Geral da Presidência, substituindo Márcio Macêdo (PT-SE) por Guilherme Boulos (PSol-SP).

Expectativas e resistência no Senado

Líderes do governo, como Jaques Wagner (PT-BA) e Lindbergh Farias (PT-RJ), confirmaram que Lula escolheu Jorge Messias como seu indicado para a vaga no STF, mas a resistência no Senado é um desafio. Lindbergh mencionou que Lula precisa conversar mais para facilitar a aprovação do nome, que precisa passar por sabatina e votação no plenário.

Impasses na votação da LDO

Além disso, Lula terá que orientar a articulação sobre a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026, que foi adiada por falta de acordo. O governo busca dividir o pacote de medidas em mais de um projeto para facilitar a votação e aumentar a arrecadação.

Preparativos para a COP30

A 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), programada para 10 a 21 de novembro em Belém (PA), também está na agenda do governo. O evento é crucial para Lula, que busca apresentar a gestão petista na preservação ambiental. Entretanto, decisões recentes, como a licença para a Petrobras perfurar na foz do Amazonas, geraram críticas e preocupações entre ambientalistas.

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