Perspectivas para os frigoríficos no 3T25: BEEF3, JBSS32 e MBRF3

Análise dos balanços e expectativas de mercado

Expectativas para o 3T25 indicam resultados mistos para os frigoríficos, com JBS se destacando positivamente.

Perspectivas para os frigoríficos no 3T25

O terceiro trimestre de 2025 (3T25) promete resultados variados para o setor de frigoríficos, com destaque para a JBS (JBSS32) em meio a margens desafiadoras nos Estados Unidos, mas sólidas no Brasil. A análise do Bank of America (BofA) indica que, enquanto a carne bovina se mantém competitiva no Brasil, o segmento de aves deve enfrentar retrações de margens em ambos os mercados.

Expectativas de resultados

De acordo com o BofA, a resiliência das margens no Brasil é impulsionada pelos preços de exportação, mesmo com as tarifas dos EUA sobre a carne. Entretanto, a deterioração nas margens do frango está ligada a um mix de exportações desfavorável e à queda nos preços internacionais. O BTG Pactual, por sua vez, sinaliza que o 3T25 pode marcar o fim do ciclo de lucros elevados que sustentou o setor nos últimos trimestres.

Projeções financeiras

A Minerva deve divulgar seus resultados no dia 5 de novembro, enquanto MBRF e JBS apresentarão seus balanços no dia 13 de novembro. O BofA projeta uma receita líquida para a Minerva de R$ 14,4 bilhões no 3T25, com EBITDA de R$ 1,4 bilhão e uma queda na dívida líquida. A XP Investimentos estima que o lucro líquido da Minerva deve chegar a R$ 239 milhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

Desempenho da JBS

Para a JBS, a expectativa é de uma melhora em relação ao 2T25, com receita projetada em R$ 10,1 bilhões, refletindo um aumento de 12% na comparação anual. O BTG também mencionou o desempenho da Pilgrim’s Pride Corporation, subsidiária da JBS, como um fator positivo que deve impactar os resultados consolidados. O BofA e a XP compartilham visões otimistas quanto ao desempenho da JBS, com preço-alvo elevado.

Conclusões finais

O 3T25 será um período crucial para os frigoríficos, especialmente para avaliar a capacidade de adaptação às pressões de mercado e a resiliência das margens. As análises indicam que, apesar dos desafios, as empresas que diversificam suas operações e focam em mercados internacionais podem apresentar um desempenho financeiro robusto.

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