Petro critica OEA por silêncio diante de ações dos EUA no Caribe

m colorida de arte de Donald Trump, Gustavo Petro e Nicolás Maduro

Presidente da Colômbia questiona legitimidade da organização internacional

Gustavo Petro critica a OEA por não se manifestar sobre ataques dos EUA no Caribe e questiona a legitimidade da organização.

Em 01 de novembro de 2025, Gustavo Petro, presidente da Colômbia, criticou o silêncio da Organização dos Estados Americanos (OEA) sobre os ataques militares dos Estados Unidos no Caribe. O líder colombiano questionou, em suas redes sociais, por que a OEA não se reúne para discutir as “violações sistemáticas de direitos humanos” cometidas pelas forças norte-americanas. Petro argumentou que o silêncio da OEA afeta a legitimidade do sistema interamericano de direitos humanos.

Críticas à Comissão de Direitos Humanos

Petro também criticou a ausência de medidas da Comissão de Direitos Humanos em Washington, questionando se a Convenção Americana sobre Direitos Humanos foi assinada unilateralmente pelos EUA. Ele afirmou que a situação coloca em discussão a soberania do continente, enfatizando: “Ou somos um continente de nações soberanas, ou somos um continente colonizado por um império.”

Condenação da ONU e consequências

Recentemente, a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou os ataques dos EUA, ressaltando que essas ações violam o direito internacional e são consideradas inaceitáveis. Desde agosto, os EUA realizaram ofensivas navais e aéreas, justificando-as como combate ao narcotráfico, o que resultou em pelo menos 61 mortes, segundo relatos da imprensa.

Tensão entre Colômbia e EUA

As tensões diplomáticas entre Bogotá e Washington aumentaram, especialmente após o governo Trump incluir Gustavo Petro e sua família na Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas, que proíbe transações com cidadãos e empresas americanas. Essa medida marca a primeira vez que um chefe de Estado colombiano é alvo de tal sanção, intensificando as trocas de acusações públicas entre os dois países.

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