Petro critica sanções de Trump e defende seu governo

m colorida de Gustavo Petro

Presidente da Colômbia afirma que sanções são de natureza política

Gustavo Petro critica as sanções dos EUA, afirmando que são motivadas por divergências políticas. Ele destaca a eficácia de seu governo no combate ao narcotráfico.

Em 1º de novembro de 2025, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, fez duras críticas às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos, afirmando que a decisão de incluí-lo na Lista de Nacionais Especialmente Designados e Pessoas Bloqueadas (SDN) “não é ingênua, é política”. Ele declarou que seu governo é o mais eficaz na história do país no combate ao narcotráfico, destacando que “apreendemos cocaína mais rápido do que eles conseguem plantar”.

Além disso, Petro mencionou que as sanções foram motivadas por divergências políticas e não por conexões com o tráfico. Ele também criticou a OEA pelo silêncio sobre as ações militares dos EUA no Caribe, questionando a falta de resposta diante de supostas violações de direitos humanos.

Tensão entre Bogotá e Washington

As tensões entre Bogotá e Washington aumentaram no fim de outubro, quando Petro, seu filho Nicolás e outros membros da família foram incluídos na lista do OFAC, o que impediu transações financeiras com cidadãos e empresas norte-americanas. Este é um marco, pois é a primeira vez que um chefe de Estado colombiano enfrenta esse tipo de sanção, complicando a operação do governo e bloqueando contas associadas a Petro e familiares.

Críticas a Trump e contexto regional

O presidente da Colômbia responsabilizou Trump diretamente pelas sanções, afirmando que a perseguição se deve a sua oposição a ações violentas no Caribe e ao genocídio em Gaza, em vez de ligações com o crime organizado. No cenário regional, essas declarações se somam às críticas do presidente venezuelano Nicolás Maduro, que acusou os Estados Unidos de tentativas de interferência na Venezuela.

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