Petro responsabiliza sanções dos EUA por dificuldades em reabastecimento

m colorida de Gustavo Petro e Trump

Presidente da Colômbia nega humilhação no aeroporto de Madri

Gustavo Petro nega humilhação no aeroporto de Madri por dificuldades de reabastecimento do avião presidencial devido a sanções dos EUA.

Em 30 de outubro de 2025, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se manifestou sobre as dificuldades enfrentadas por seu avião presidencial para reabastecer em Cabo Verde, atribuindo o problema às sanções dos Estados Unidos. Ele negou ter passado por qualquer “humilhação” no aeroporto de Madri, esclarecendo que a situação foi provocada pela recusa de uma empresa norte-americana em fornecer combustível, devido a restrições financeiras impostas pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac).

Detalhes do episódio

Petro afirmou que a empresa contratada pela Força Aérea Colombiana deveria ter fornecido o combustível, mas se recusou devido às sanções. “Não sofri nenhuma humilhação no aeroporto de Madri. Foi a empresa americana com a qual a Força Aérea contratou toda a gasolina no exterior, algo que nunca deveria ter acontecido, e o local era Cabo Verde. A Espanha me ajudou, pelo contrário”, declarou. O presidente também anunciou a rescisão do contrato com a empresa envolvida, reforçando suas críticas a Donald Trump, que ele responsabiliza pelas sanções.

Implicações das sanções

Na última sexta-feira (25/10), o governo norte-americano incluiu Gustavo Petro, seu filho Nicolás, o ministro Armando Benedetti e a primeira-dama Verónica Alcocer na lista de nacionais especialmente designados, o que impede transações com cidadãos e empresas dos EUA. Essa é a primeira vez que um presidente colombiano é sancionado dessa forma. A medida intensifica a tensão diplomática entre Bogotá e Washington, que já vinha se deteriorando.

Consequências financeiras

Além das dificuldades com o reabastecimento do avião, Petro relatou que enfrenta problemas para receber salário e realizar transferências bancárias, uma vez que bancos estão bloqueando contas associadas ao seu nome e ao de familiares incluídos na lista da Ofac. Essa situação evidencia os impactos diretos das sanções sobre a vida e trabalho do presidente colombiano.

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