Petrobras deve retomar produção de fertilizantes no Nordeste até janeiro

PETROBRAS FERTILIZANTES

Diretor da estatal anunciou reinício das operações, planejando reduzir dependência de importações

Petrobras anuncia reinício da produção de fertilizantes no Nordeste, com expectativa de atender mercado até 2026.

Petrobras se prepara para reiniciar a produção de fertilizantes no Nordeste

A produção de fertilizantes da Petrobras (PETR4) está prestes a ser retomada nas fábricas do Nordeste, com previsão de reinício até janeiro. O anúncio foi feito pelo diretor-executivo de Processos Industriais e Produtos da empresa, William França, à Reuters. Essa decisão é uma resposta a uma demanda expressa pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca reduzir a dependência do Brasil em relação às importações desse insumo vital para a agricultura.

Em outubro passado, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, havia indicado que o retorno das operações ocorreria apenas em 2026, sem fornecer um prazo específico. Contudo, a nova posição da direção marca uma mudança significativa na estratégia da estatal.

Capacidades de produção das fábricas no Nordeste

As unidades da Fafen Sergipe e Fafen Bahia possuem capacidades instaladas de 1,8 mil e 1,3 mil toneladas de ureia por dia, respectivamente. Essas fábricas estavam sob arrendamento com a Unigel, mas retornaram ao controle da Petrobras após um período de inatividade devido a dificuldades financeiras. Esta reativação é vista como um passo importante para garantir a segurança alimentar no país, uma meta que o governo tem priorizado.

Além disso, o diretor França mencionou que outra unidade, a Ansa, localizada no Paraná e paralisada desde o governo anterior, terá sua operação iniciada em março de 2026. Com uma capacidade de 1,9 mil toneladas diárias, esta unidade também contribuirá para a produção nacional de fertilizantes.

Metas e implicações para o mercado de fertilizantes

O plano inicial da Petrobras é atender cerca de 20% do mercado brasileiro de fertilizantes nitrogenados até 2026, um produto que o Brasil ainda importa em grande escala. Contudo, França revelou que os objetivos da companhia vão além dessa meta. Até o final da década, o Brasil poderá produzir até 40% da demanda interna de ureia, que atualmente é quase totalmente suprida por importações.

As perspectivas para o setor são promissoras; com o funcionamento das Fafens e da Ansa, o Brasil poderá reduzir sua dependência externa, atendendo assim uma demanda crescente. França destaca que o consumo brasileiro de ureia chega a cerca de 8 milhões de toneladas anuais. Com a nova estrutura em operação, espera-se que as importações caiam para menos de 4 milhões de toneladas.

Novas instalações em Três Lagoas

Outro ponto importante mencionando por França foi a previsão de iniciar a produção de fertilizantes em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul, em 2029. A construção dessa fábrica, que estava paralisada por vários anos, representa um esforço contínuo da Petrobras para ampliar sua capacidade de produção nacional e diminuir as importações. Ao final deste projeto, estima-se que os esforços conjuntos permitirão que o Brasil atenda a 40% ou mais de sua demanda.

Esta movida não só beneficia a agricultura brasileira, mas também fortalece a posição da Petrobras no mercado de fertilizantes, um setor de crescente relevância econômica. A reabertura das fábricas é um passo crucial para transformar a dependência por insumos importados em uma produção local mais robusta.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: PETROBRAS FERTILIZANTES

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