Petrobras e petroleiras em alta com aumento do petróleo

Ações da Petrobras (PETR4) e outras petroleiras têm forte valorização nesta terça-feira com o preço do petróleo em alta.

As ações da Petrobras e de petroleiras menores sobem com a alta do petróleo no mercado internacional.

As ações da Petrobras (PETR4) e de outras petroleiras menores operam em forte alta nesta terça-feira (11), acompanhando o avanço do petróleo no mercado internacional. O barril do Brent sobe 1,5%, negociado a cerca de US$ 61, dando continuidade ao desempenho positivo da véspera. Essa valorização ocorre em meio a possíveis interrupções de oferta de combustível, impulsionadas por novas sanções dos Estados Unidos e ataques de drones ucranianos às refinarias russas.

Desempenho das ações

Por volta das 16h, a Petrobras (PETR4) avançava 2,97%, cotada a R$ 33,32. Enquanto isso, outras empresas do setor também mostravam resultados positivos: a Prio (PRIO3) subia 2,63%, a R$ 40,26; a Brava Energia (BRAV3) ganhava 1,09%, a R$ 14,78; e a PetroRecôncavo (RECV3) tinha alta de 1,45%, a R$ 11,93. Esses números evidenciam o forte apetite dos investidores pelo setor, especialmente em um cenário de alta do petróleo.

Impacto no Ibovespa

O desempenho robusto das petroleiras ajuda a sustentar o Ibovespa, que supera os 158 mil pontos pela primeira vez na história, caminhando para sua 15ª alta consecutiva. Esse movimento acontece após a divulgação de balanços corporativos e, especialmente, após a leitura da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Análise da ata do Copom

No documento, o Banco Central reforçou a importância de manter a Selic em 15% por um período prolongado para atingir a meta de inflação de 3%. Contudo, o BC reconheceu uma melhora na dinâmica dos preços, especialmente nos serviços. A ata também retirou um trecho que, em setembro, apontava núcleos de inflação acima do nível compatível com a meta.

Expectativas para o futuro

Na avaliação dos economistas do Bradesco, o tom do Copom indica que está sendo construído espaço para o início do ciclo de cortes de juros no começo de 2026. O banco projeta uma redução de 0,25 ponto percentual em janeiro, com a Selic chegando a 12% no final de 2026. Essa expectativa pode influenciar ainda mais o mercado financeiro e o desempenho das ações da Petrobras e de outras petroleiras, à medida que os investidores reavaliam suas estratégias em resposta às mudanças nas políticas monetárias e ao cenário econômico global.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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