PGR solicita condenação de deputados do PL por corrupção

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Procuradoria-Geral da República pede julgamento de três parlamentares por suspeita de propina em emendas.

Procuradoria pede condenação de deputados do PL por corrupção passiva e organização criminosa.

PGR pede condenação de deputados do PL por suspeita de propina

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou, no dia 10 de novembro, um pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que sejam condenados dois deputados federais e um suplente do PL, acusados de corrupção passiva e organização criminosa. Os parlamentares envolvidos são Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e o suplente Bosco Costa (PL-SE).

De acordo com as alegações finais da PGR, os deputados teriam solicitado uma vantagem indevida, totalizando R$ 1,6 milhão, para facilitar a liberação de R$ 6,6 milhões em emendas destinadas ao município de São José de Ribamar, no Maranhão, durante o período de janeiro a agosto de 2020. Este caso agora aguarda julgamento pela Primeira Turma do STF, embora a data ainda não tenha sido definida.

Detalhes do caso e defesas apresentadas

Durante o processo, Josimar Maranhãozinho se manifestou ao Supremo, alegando que as acusações são frágeis e desfundamentadas. Os advogados do suplente Bosco Costa argumentaram pela rejeição da denúncia, citando a falta de provas concretas e afirmando que a acusação se baseia em diálogos de terceiros e anotações que ele desconhece.

Por sua vez, a defesa de Pastor Gil questionou a legalidade das provas obtidas, sustentando que a investigação deveria ter sido iniciada no STF, e não na Justiça Federal do Maranhão. Eles também alegaram que as alegações apresentadas são meramente hipóteses e conjecturas, sem fundamento sólido.

Repercussão e próximos passos

A situação gerou uma série de reações, e a PGR reitera a necessidade de uma investigação mais aprofundada sobre as ações dos parlamentares. A denúncia levanta questões sobre a integridade no uso de emendas parlamentares e a atuação de políticos, em um cenário onde a corrupção é frequentemente discutida no Brasil.

O espaço para manifestação foi aberto aos gabinetes de Josimar Maranhãozinho e Pastor Gil, enquanto a reportagem não conseguiu localizar Bosco Costa para comentários. A espera pela decisão do STF traz expectativa sobre os próximos passos e a eventual punição dos envolvidos, caso a condenação seja aceita.

Acompanhe as atualizações sobre este caso, que promete impactar a política nacional e a confiança da população nas instituições. Artigos relacionados podem ser encontrados na Agência Brasil.

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