Uma situação inusitada no voo GMT 780 chamou a atenção nas redes sociais.
Um piloto mexicano se recusa a decolar por falta de pagamento, gerando solidariedade entre passageiros.
Protesto inusitado no ar
Um piloto no México se tornou o protagonista de uma situação inusitada ao se recusar a decolar com o voo GMT 780 da Cidade do México para Cancún. O motivo? A companhia aérea Magnicharters atrasou seus salários por mais de cinco meses.
O contexto do incidente
Na última sexta-feira (19/12), o piloto decidiu “prender” os passageiros a bordo como forma de protesto. Em vídeos que circularam nas redes sociais, ele explicou a situação, afirmando que não apenas os salários estavam atrasados, mas também bônus de Natal, uniformes e até cartas náuticas. O piloto descreveu a situação como uma “máfia”, ressaltando a falta de um sindicato que pudesse proteger os direitos dos funcionários.
Reação dos passageiros
Os passageiros a bordo do voo GMT 780 demonstraram solidariedade ao piloto, compreendendo sua forma de protesto. Muitos usuários das redes sociais criticaram a empresa aérea pela situação, chamando a atenção para as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores da aviação no país.
A resposta da companhia e do aeroporto
Até o momento, a Magnicharters não se manifestou oficialmente sobre o incidente. O Aeroporto Internacional Benito Juárez, onde o voo estava programado para decolar, divulgou uma nota informando que a AFAC (Agência Federal de Aviação Civil) está conduzindo investigações sobre o ocorrido e que mais informações serão disponibilizadas à opinião pública em breve.
Essa situação levanta questões importantes sobre os direitos dos trabalhadores e os impactos de salários atrasados em um setor já tão pressionado como o da aviação. A repercussão do ocorrido pode abrir um debate mais amplo sobre a necessidade de melhorias nas condições de trabalho e salários para os profissionais da área.



