Aumento de tensões na Venezuela leva a um plano de contingência preparado por Washington.
Pentágono confirma que plano de defesa dos EUA está pronto em caso de saída de Maduro.
Plano dos EUA para ação em Maduro
O Pentágono confirmou que o governo Donald Trump possui um plano pronto para agir caso Nicolás Maduro deixe o poder na Venezuela. Com as tensões aumentando, as operações militares dos EUA no Caribe se intensificam, enquanto rumores indicam que Washington tenta pressionar a saída do presidente venezuelano. Maduro, por sua vez, teria ignorado um ultimato de Trump para deixar o cargo em uma semana.
Confirmação do plano pelo Pentágono
Nesta terça-feira (2), a porta-voz do Pentágono, Kingsley Wilson, confirmou que o governo Trump elaborou um plano de contingência que está “pronto para ser executado” caso Maduro deixe o cargo. O Departamento de Guerra, como é referido por Trump, está preparado para atuar em diferentes cenários. Wilson declarou: “Estamos prontos para fazer o que for necessário, caso sejamos acionados. Existe uma resposta planejada”, embora não tenha detalhado quais ações específicas estão incluídas.
A declaração ocorre em meio à escalada de tensão com a Venezuela devido à operação militar em curso no mar do Caribe que começou em agosto, próxima ao litoral venezuelano. Embora oficialmente a missão tenha como objetivo combater o narcotráfico, fontes dentro da administração americana afirmam que a intenção final é forçar a saída de Maduro. Wilson enfatizou que o foco é eliminar os narcoterroristas e proteger a população americana, informando que mais de 20 embarcações suspeitas já foram destruídas.
Ultimato ignorado por Maduro
Paralelamente, a especulação sobre uma possível operação para forçar a saída de Maduro cresce. A agência Reuters reportou que Maduro não cumpriu um ultimato dado por Trump, que exigiu sua saída em até uma semana. A exigência, feita durante uma ligação em 21 de novembro, incluiu pedidos de anistia total e a suspensão das sanções, todos rejeitados pelos EUA.
Trump teria dado a Maduro uma semana para deixar o governo, prazo que expirou na sexta-feira (28). Após o vencimento do prazo, os EUA anunciaram o fechamento do espaço aéreo da Venezuela. A administração norte-americana não reconhece Maduro como presidente legítimo desde as eleições que consideram fraudulentas.
Aumento da pressão internacional
Para intensificar a pressão, Washington oferece até US$ 50 milhões por informações que levem à prisão de Maduro. Em um recente discurso, ele declarou que mantém “lealdade absoluta” ao povo da Venezuela e pediu uma nova ligação com Trump para discutir uma possível saída diplomática.
Nos bastidores, autoridades americanas estão avaliando os próximos passos. Embora considerem a possibilidade de um acordo para a saída de Maduro, reconhecem que o tempo está se esgotando e que há divergências internas sobre como proceder. O cenário segue em constante transformação enquanto os EUA e a comunidade internacional observam as movimentações na Venezuela.
Fonte: baccinoticias.com.br


