Polêmica sobre uso de nome de batismo de mulher trans na Globo

TV Globo

Repórter é corrigido ao vivo após mencionar nome não social de vítima

Repórter da Globo gera controvérsia ao usar nome de batismo de Rhianna, mulher trans assassinada; correção ao vivo repercute nas redes.

Polêmica no Jornal da Manhã sobre nome de batismo de mulher trans

No dia 10 de dezembro de 2025, uma situação polêmica ocorreu durante a transmissão do Jornal da Manhã, da TV Bahia, quando o repórter Carlos Augusto se referiu a Rhianna, mulher trans assassinada em um crime brutal, usando seu nome de batismo. O apresentador Ricardo Ismael imediatamente o corrigiu, afirmando que “desde que se assume a identidade trans, morre o nome de batismo”. O incidente gerou intensa repercussão nas redes sociais, levando muitos a criticarem a atitude do repórter.

O assassinato de Rhianna Alves

Rhianna Alves, de apenas 18 anos, foi morta por um motorista de aplicativo na noite de sábado, 6 de dezembro. O suspeito, um homem de 19 anos, confessou o crime e, segundo informações, levou o corpo até uma delegacia, onde foi ouvido e liberado para responder em liberdade. A violência contra a população trans, nesse caso específico, ganhou destaque não apenas pela brutalidade do assassinato, mas também pela maneira como a mídia tratou a identidade da vítima.

Repercussão nas redes sociais

A correção ao vivo feita por Ricardo Ismael foi elogiada por muitos, que destacaram a necessidade de respeitar os nomes sociais das pessoas trans. Comentários nas redes sociais expressaram desapontamento com a menção ao nome de batismo, considerando-o uma forma de violência psicológica. Uma usuária comentou que “transfobia não é para ser normalizada”, reforçando a urgência de um debate sobre o respeito às identidades de gênero.

A investigação do feminicídio

A Polícia Civil da Bahia está conduzindo a investigação do feminicídio. O caso tem chamado a atenção tanto pela brutalidade do crime quanto pelas implicações socioculturais que envolve. De acordo com a delegacia, o suspeito foi ouvido e se apresentou espontaneamente, o que contribuiu para que fosse liberado em seguida. Isso gerou mais críticas sobre como o sistema de justiça lida com casos de violência contra a mulher, especialmente contra mulheres trans.

Apoio à família de Rhianna

Com o falecimento de Rhianna, sua família está organizando uma vaquinha para arrecadar dinheiro para o enterro, ressaltando a dura realidade enfrentada por muitos na comunidade LGBTQIA+. A comoção em torno do caso de Rhianna é um lembrete da necessidade contínua de luta contra a violência e discriminação às minorias.

A situação é um apelo à sociedade, jornalistas e autoridades para que respeitem a identidade de gênero e contribuam para um ambiente mais seguro e acolhedor para todos, especialmente aqueles que já enfrentam tanto preconceito e violência.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: TV Globo

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