Polícia desarticula esquema de estelionato religioso em Nilópolis

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Mais de 20 mulheres foram presas em operação que desvendou 'Sala da Magia'

Uma operação policial em Nilópolis resultou na prisão de mais de 20 mulheres envolvidas em um esquema de estelionato religioso.

Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil realizou uma operação em Nilópolis, na Baixada Fluminense, desarticulando um esquema de estelionato religioso. O local conhecido como ‘Sala da Magia’ operava de maneira organizada, com mais de 20 mulheres realizando ligações que persuadiam vítimas a depositar dinheiro em troca de supostas orações e intervenções espirituais.

Estrutura do golpe revela organização

Ao chegarem ao local, os policiais encontraram uma estrutura montada com diversas baias individuais, cada uma equipada com celulares, cadernos e roteiros detalhados. Esses roteiros orientavam as operadoras sobre o que dizer para convencer as vítimas, utilizando mensagens de acolhimento e pressões emocionais para fomentar os depósitos financeiros. O ambiente era conhecido como ‘Sala da Magia’, termo utilizado pelos próprios operadores do esquema.

Um detalhe que chamou a atenção foi um quadro na parede que mostrava um ranking de arrecadação, evidenciando que o grupo possuía um controle rigoroso sobre o desempenho de cada operadora. Para a Polícia Civil, isso indica uma operação bem articulada, e não ações isoladas.

Prisões e declaração das suspeitas

No momento da operação, 21 mulheres foram detidas e conduzidas à 63ª DP (Japeri). Todas elas tiveram a prisão em flagrante decretada por estelionato religioso. Durante os procedimentos, optaram por não se manifestar sobre as atividades que realizavam no local. O delegado Tiago Venturini Antunes declarou que as investigações indicam uma operação estruturada, com divisão de tarefas e supervisão constante, indicando que o grupo operava há algum tempo.

Investigações e próximos passos

A Polícia Civil prossegue com as investigações para identificar os líderes do esquema criminoso. Também será averiguado o uso de contas bancárias para receber os depósitos feitos pelas vítimas. Além disso, as autoridades buscam determinar a extensão do golpe e quantas pessoas podem ter sido enganadas, assim como o valor total movimentado pela quadrilha. As operações buscam não só a responsabilização dos envolvidos, mas também mitigar os impactos sobre a comunidade afetada por tais práticas fraudulentas.

Fonte: baccinoticias.com.br

Fonte: Reprodução

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