Operação em Edéia, Goiás, flagra criminosos descarregando cargas ilegais
Operação conjunta apreende 32 toneladas de agrotóxicos contrabandeados do Paraguai e China em Goiás, resultando na prisão de 8 pessoas.
Uma operação integrada do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás com a Alfândega da Receita Federal de Foz do Iguaçu, Paraná, apreendeu 32 toneladas de agrotóxicos contrabandeados no último domingo (2). Os produtos vinham do Paraguai e da China e tinham como destino o estado goiano. A ação, resultado do trabalho de inteligência policial, flagrou o grupo descarregando as cargas suspeitas em um galpão em Edéia (GO).
Detalhes da apreensão e prisões
Ao todo, 8 criminosos foram presos por transporte e distribuição ilícita de produtos agrícolas. O caminhão utilizado na carga foi apreendido, e o prejuízo estimado chega a R$ 10 milhões. Além da carga principal de agrotóxicos, composta por 5 toneladas de agroquímicos, embalagens e sacos de carregamento foram encontrados no galpão. Os agentes também descobriram 27 toneladas de fertilizantes suspeitos de falsificação, fora da rota de entrega informada.
Legislação e consequências
Nenhum dos produtos apresentava rótulos, bulas ou identificações legais, o que configura crimes de contrabando e ambiental. Os produtos ilícitos, veículos e suspeitos foram encaminhados à delegacia de polícia civil da cidade de Rio Verde (GO) para diligências complementares.
“O Instituto de Desenvolvimento Econômico e de Fronteiras (IDESF) estima que 25% do mercado brasileiro de insumos agrícolas é ilegal, oriundos de contrabando e falsificação”, declarou Nilto Mendes, gerente de combate a produtos ilegais da CropLife Brasil.
Contexto do contrabando no Brasil
O contrabando representa a maior parte deste percentual, principalmente daqueles produtos proibidos no Brasil. A operação destaca a importância do combate a atividades ilegais que comprometem a saúde pública e a segurança alimentar, além de reforçar a atuação conjunta entre as autoridades na luta contra o crime organizado.
Fonte: www.moneytimes.com.br