Operação Magna Fraus visa prender criminosos envolvidos em fraudes bancárias

Na manhã de 30 de outubro de 2025, a Polícia Federal deflagrou a Operação Magna Fraus para combater um grupo de hackers que desviou mais de R$ 813 milhões do sistema Pix.

Na manhã de 30 de outubro de 2025, a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Magna Fraus, visando combater um grupo criminoso de hackers que teria desviado mais de R$ 813 milhões de contas usadas por instituições financeiras ligadas ao sistema Pix, do Banco Central.

Investigação e medidas tomadas

A investigação, liderada pela Polícia Federal com o apoio do Cyber GAECO do Ministério Público de São Paulo, resultou em medidas de bloqueio de bens e valores, totalizando até R$ 640 milhões dos investigados. Os acusados enfrentam sérias acusações, incluindo organização criminosa, invasão de dispositivo informático, lavagem de dinheiro e furto mediante fraude eletrônica.

Colaboração internacional

Parte dos suspeitos encontra-se no exterior, e prisões internacionais estão sendo realizadas com a colaboração da Interpol, além de órgãos policiais da Espanha, Argentina e Portugal. Essa cooperação internacional tem se mostrado fundamental para a efetivação das ações contra a quadrilha.

Contexto do ataque

Em julho, a C&M Software informou ao Banco Central sobre um ataque que comprometeu suas infraestruturas digitais, permitindo acesso indevido a contas de reserva de pelo menos seis instituições financeiras conectadas à empresa. Essas contas são essenciais para a operação das instituições financeiras, funcionando como uma conta corrente que processa movimentações e garante a manutenção de recursos no Banco Central.