O mercado do boi gordo apresenta preços estáveis ao longo desta semana, mantendo o padrão de negociações em grande parte do país. Frigoríficos operam com escalas de abate confortáveis, impulsionadas pela oferta de animais de parceria.

O consumo doméstico permanece um fator limitante, com o poder de compra da população direcionando o consumo para proteínas mais acessíveis. As exportações, por outro lado, continuam sendo o principal suporte para o setor, com resultados positivos na temporada atual.

Em setembro, o Brasil exportou 294,706 mil toneladas de carne bovina fresca, congelada ou refrigerada. O preço médio da tonelada alcançou US$ 5.613,20, representando um aumento de 23,6% na quantidade e de 24,4% no faturamento médio por tonelada em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Confira a variação do preço da arroba do boi gordo em alguns estados:

São Paulo: R$ 303,27 (anterior: R$ 302,97)
Goiás: R$ 288,75 (anterior: R$ 287,14)
Minas Gerais: R$ 288,53 (anterior: R$ 285,88)
Mato Grosso do Sul: R$ 318,66 (anterior: R$ 318,75)
Mato Grosso: R$ 294,51 (anterior: R$ 294,14)

No mercado atacadista, os preços também demonstram acomodação nesta semana. Há expectativa de um possível aumento nos preços durante a primeira quinzena do mês, impulsionado pela injeção de salários na economia. A carne de frango segue sendo uma alternativa mais competitiva em relação às proteínas concorrentes, especialmente a carne bovina.

Atualmente, o quarto traseiro é cotado a R$ 23 por quilo, o dianteiro a R$ 17 por quilo e a ponta de agulha a R$ 16,50.

O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,02%, negociado a R$ 5,3224 para venda e R$ 5,3204 para compra. Durante o dia, a moeda americana variou entre R$ 5,3049 e R$ 5,3339. No acumulado do mês e do trimestre, o dólar apresentou recuo de 1,84% e 2,04%, respectivamente.