O mercado de soja apresentou estabilidade, com poucos negócios reportados. As cotações se mantiveram, embora sem grandes oscilações. Nos portos, a atividade foi limitada. Em Chicago, o mercado exibiu volatilidade, porém dentro de uma margem estreita. A firmeza do dólar não causou impactos significativos nas ofertas.
Após um volume expressivo de negociações na semana anterior, vendedores adotaram uma postura mais cautelosa, aguardando novas oportunidades diante de potenciais flutuações externas.
No Brasil, os preços da soja permaneceram estáveis em Passo Fundo (RS) a R$ 135,00, Santa Rosa (RS) a R$ 136,00, Rondonópolis (MT) a R$ 126,00, Dourados (MS) a R$ 126,00, e Rio Verde (GO) a R$ 127,00. Houve aumentos em Rio Grande (RS), de R$ 142,00 para R$ 142,50, Cascavel (PR), de R$ 135,00 para R$ 136,00, e Paranaguá (PR), de R$ 141,00 para R$ 141,50.
Em Chicago, os contratos futuros de soja fecharam em baixa. A volatilidade foi alta, com os preços oscilando em uma margem restrita. Sinais de melhora na demanda restringiram as perdas, mas o clima favorável exerceu pressão. A atenção do mercado se voltou para os dados da “crop tour” em andamento nos principais estados produtores americanos.
As inspeções de exportação de soja dos EUA totalizaram 473.605 toneladas na semana encerrada em 14 de agosto, um decréscimo em relação às 544.246 toneladas da semana anterior. As primeiras projeções da pesquisa de lavouras de soja e milho nos Estados Unidos indicam bons resultados para Dakota do Sul.
Os contratos de soja para setembro fecharam em baixa de 1,50 centavos de dólar, cotados a US$ 10,20 3/4 por bushel. A posição de novembro atingiu US$ 10,41 1/4 por bushel, com queda de 1,25 centavos.
No mercado de subprodutos, o farelo para setembro caiu US$ 3,00, para US$ 280,40 por tonelada. O óleo para setembro subiu 0,09 centavos, fechando a 53,27 centavos de dólar.
O dólar comercial encerrou o dia com alta de 0,63%, negociado a R$ 5,4330 para venda e R$ 5,4310 para compra, oscilando entre R$ 5,4035 e R$ 5,4400.