O mercado de soja no Brasil iniciou o mês com uma comercialização lenta e preços que se mantiveram estáveis. Observadores do setor notaram uma ausência de negociações em volume considerável, indicando uma paralisação no ritmo de vendas.
A cautela prevalece entre produtores e tradings, em um cenário influenciado por múltiplos fatores. Um deles é o feriado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos, que manteve a Bolsa de Chicago (CBOT) fechada, impactando diretamente as expectativas e decisões no mercado brasileiro. A CBOT é um referencial crucial para os preços da soja em nível internacional.
Essa combinação de fatores contribui para um dia de pouca movimentação, com os agentes do mercado aguardando o retorno das atividades na CBOT para tomar decisões mais assertivas. Os preços observados refletem, portanto, mais uma referência do que negociações concretizadas.
No mercado físico brasileiro, os preços permaneceram nos seguintes patamares: Passo Fundo (RS) a R$ 134,00; Santa Rosa (RS) a R$ 135,00; Rio Grande (RS) a R$ 139,00; Cascavel (PR) a R$ 135,00; Paranaguá (PR) a R$ 140,00; Rondonópolis (MT) a R$ 126,00; Dourados (MS) a R$ 127,00; e Rio Verde (GO) a R$ 125,00.
A retomada das negociações na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) está prevista para o dia seguinte.
No câmbio, o dólar comercial registrou alta de 0,31%, fechando cotado a R$ 5,4390 para venda e R$ 5,4370 para compra, com oscilação diária entre R$ 5,4154 e R$ 5,449.