A Operação Fake Care, realizada pelo Ministério Público do Paraná, levou à prisão do prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), e do secretário municipal da Fazenda, Francisco Roberto Barbosa, além de outros envolvidos. A investigação aponta que aproximadamente R$ 10 milhões foram desviados dos cofres públicos através de contratos fraudulentos durante a pandemia de Covid-19. Os contratos visavam serviços de testagem domiciliar e levantamentos estatísticos, sendo fechados mediante pagamentos a servidores públicos.

Operação do MP-PR resulta na prisão de autoridades em Fazenda Rio Grande.

Com a acusação de desviar cerca de R$ 10 milhões dos cofres da cidade da Região Metropolitana de Curitiba, a Operação Fake Care prendeu o prefeito de Fazenda Rio Grande, Marco Marcondes (PSD), e o secretário municipal da Fazenda, Francisco Roberto Barbosa, nesta segunda-feira (9). Além deles, foram detidos o auditor do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), Alberto Martins de Faria, o empresário Samuel Antonio da Silva Nunes e o comentarista da Rádio Transamérica, Fernando Gomes, apontado como sócio de uma das empresas suspeitas de envolvimento no esquema.

O que motivou a operação

A investigação realizada pelo MP-PR (Ministério Público do Paraná) revelou um desvio significativo de recursos públicos. O esquema identificado envolvia contratos direcionados para a prestação de serviços de testagem domiciliar e levantamentos estatísticos durante a pandemia de Covid-19. Esses contratos eram firmados com pagamento a servidores públicos, o que levanta sérias preocupações sobre a gestão financeira da cidade.

Impacto e consequências

As prisões são um reflexo das investigações contínuas sobre corrupção em administrações públicas. O caso em Fazenda Rio Grande é um exemplo do combate a práticas ilícitas que afetam diretamente a população e a confiança nas instituições. O MP-PR continua a apurar as circunstâncias que cercam os contratos e a atuação dos envolvidos.

Próximos passos

A expectativa é que mais informações sejam reveladas conforme o inquérito avança. O MP-PR deve detalhar as ações judiciais que serão tomadas contra os envolvidos, além de investigar outros possíveis componentes do esquema. A população aguarda por respostas e medidas que assegurem a integridade dos recursos públicos e a responsabilização dos envolvidos.