Preocupações com a avaliação de IA afetam investidores globais

AI valuation fears are back and European stocks aren't immune

Alerta de bolha de tecnologia cresce após queda nas ações de tecnologia dos EUA

As preocupações com uma bolha de IA aumentam, investidores reagem a queda nas ações de tecnologia dos EUA.

As apreensões em relação a uma possível bolha de inteligência artificial (IA) ganharam força nesta semana, após a queda das ações de tecnologia nos Estados Unidos. O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco da Inglaterra emitiram alertas sobre o sell-off.

O impacto da queda nas ações de tecnologia

Enquanto alguns investidores veem oportunidades de compra após a queda, outros recomendam olhar além dos EUA para evitar riscos concentrados em ações de IA. O CEO do Goldman Sachs, David Solomon, advertiu sobre uma provável queda de 10-20% nos mercados de ações nos próximos dois anos. O governador do Banco da Inglaterra, Andrew Bailey, destacou em entrevista que a contribuição positiva da tecnologia pode ser ofuscada pela incerteza em relação aos ganhos futuros do setor. “Precisamos estar muito atentos a esses riscos”, disse Bailey.

O cenário europeu

Empresas europeias, como a Legrand, que fornece produtos para grandes empresas como Alphabet e Amazon, estão se beneficiando do boom da IA, com ações subindo 37% este ano. O CEO da Skanska, Anders Danielsson, minimizou as preocupações sobre um desaceleramento, afirmando que a demanda por data centers nos EUA permanece robusta. “Não vemos desaceleração”, afirmou Danielsson.

Perspectivas e recomendações

Kiran Ganesh, estrategista da UBS, notou uma falta de volatilidade e enfatizou que o cenário geral continua positivo, apesar das preocupações com as avaliações. “Os resultados têm superado as expectativas, e isso é um bom sinal”, disse Ganesh. Glen Smith, CIO da GDS Wealth Management, observou que algumas grandes ações de tecnologia estão em promoção e representam oportunidades para investidores. Outros, como Luca Paolini da Pictet Asset Management, preferem mercados emergentes, destacando a diversificação como estratégia eficaz diante das avaliações esticadas.

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