Como a inteligência artificial pode transformar a energia no Brasil.
A IA deverá ser central para a digitalização e eficiência do setor elétrico brasileiro em 2026, segundo a Deloitte.
IA no setor elétrico: uma transformação necessária
Em um cenário de crescente demanda por energia, a integração da inteligência artificial (IA) no setor elétrico brasileiro se torna uma prioridade. A Deloitte, em seus estudos recentes, destaca que 2026 será um ano decisivo para a digitalização e a agilidade operacional das empresas desse segmento. O uso da IA não apenas otimiza processos, como também fornece soluções para manutenção preditiva e gestão de emergências, essenciais para garantir a resiliência das cadeias de suprimento.
O cenário atual da energia no Brasil
O Brasil já se destaca por ter uma matriz energética predominantemente limpa, onde as fontes renováveis representam quase 50% da oferta interna de energia. Com a eletrificação de frotas e indústrias, além do crescimento dos data centers, a demanda energética tende a aumentar consideravelmente. Segundo Guilherme Lockmann, sócio-líder da Deloitte, a diversificação da geração de energia é fundamental para garantir oferta estável, independentemente de fatores climáticos e econômicos.
Desafios e oportunidades para 2026
A Deloitte aponta que, apesar dos avanços, o setor energético brasileiro enfrenta desafios significativos, como questões de tarifação e capacidade de transmissão. A digitalização dos processos é vista como um caminho para acelerar a implementação de projetos e fomentar parcerias estratégicas. A adoção de sistemas inteligentes, que utilizam IA para otimizar operações, é uma tendência crescente e necessária para enfrentar a demanda crescente e garantir a segurança no fornecimento de energia.
Brasil como líder na energia renovável
O Brasil está se posicionando como um hub global de energia renovável, e essa transição é vista como crucial para a segurança e competitividade do setor. O investimento em fontes como energia eólica, solar e biomassa é vital para mitigar riscos associados a oscilações climáticas. A Deloitte enfatiza a importância de uma abordagem colaborativa entre diferentes fontes de energia, que não apenas fortalece a matriz, mas também contribui para a estabilidade e redução de custos no longo prazo.
Em resumo, a integração da inteligência artificial no setor elétrico não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para o Brasil, especialmente em um ano marcado por desafios e oportunidades no campo da energia.
Fonte: brazileconomy.com.br
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