Privatização da Copasa até abril: plano de Zema para Minas Gerais

Romeu Zema

Governador busca atrair investimento de pelo menos R$ 10 bilhões com a venda da companhia de saneamento.

Zema pretende privatizar a Copasa até abril, atraindo investimentos de R$ 10 bilhões.

Privatização da Copasa: desafios e expectativas

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, anunciou que pretende finalizar a privatização da Copasa (CSMG3) até abril de 2024. Em uma recente entrevista, Zema destacou que o processo deve movimentar pelo menos R$ 10 bilhões, dada a forte manifestação de interesse de grupos privados no setor de saneamento.

Zema acredita que a votação final sobre o projeto, que já passou pela primeira etapa na Assembleia Legislativa, ocorrerá ainda este ano. Segundo ele, a privatização é uma prioridade, especialmente com suas ambições políticas para 2026, quando deve se desincompatibilizar do cargo para concorrer à presidência pelo partido Novo.

Perspectivas para o leilão

“Estamos muito confiantes que a aprovação na Assembleia será este ano ainda”, afirmou Zema. Ele expressou otimismo de que o leilão da Copasa pode acontecer já em março ou abril de 2024. O governador ressaltou que a privatização não somente atrairá investimentos, mas também proporcionará uma concorrência saudável. “Esperamos ter três a cinco interessados”, disse. Essa expectativa é reforçada por declarações de líderes de outras empresas do setor, como a paulista Sabesp, que tem interesse declarado na companhia.

Interesse de grandes empresas

Entre os potenciais interessados estão grandes nomes da área de saneamento, como Aegea e Iguá Saneamento. Zema mencionou que todas as grandes empresas estariam atentas ao leilão, dada a importância da Copasa no mercado. “(A Copasa) é uma das últimas grandes empresas a serem privatizadas”, destacou Zema, o que aumenta o apelo do ativo em questão. Com um valor de mercado de aproximadamente R$ 10 bilhões, a expectativa é que o valor final da privatização possa ultrapassar esse número.

Cenário acionário da Copasa

Na última segunda-feira, as ações da Copasa subiram 4,9%, cotadas a R$ 43,83, com uma valorização superior a 120% no ano. Essa valorização reflete a confiança dos investidores nas movimentações do governo mineiro e na expectativa de privatização.

Planos futuros e privatização da Cemig

Zema também abordou a questão da privatização da Cemig, afirmando que mantém planos, mas reconhece a dificuldade de realizá-la antes de deixar o cargo. Ele enfatizou que o foco agora está totalmente voltado para a Copasa, mas deixou a porta aberta para que a próxima gestão possa continuar com a ideia de privatização da elétrica.

A privatização da Copasa, portanto, representa não apenas uma mudança significativa no setor de saneamento de Minas Gerais, mas também uma etapa importante na carreira política de Romeu Zema. Com o apoio do mercado e a resposta positiva do setor privado, espera-se que os próximos meses tragam novidades substanciais para a economia do estado.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Romeu Zema

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