Produção de petróleo em Bacalhau da Equinor deve alcançar 220 mil barris em 2024

Expectativa é que a capacidade máxima da plataforma seja atingida em 12 meses

A Equinor prevê que a plataforma do campo Bacalhau atinja capacidade máxima em 12 meses.

Bacalhau da Equinor: previsão de produção e capacidades

A produção de petróleo no campo Bacalhau da Equinor, localizado no pré-sal da Bacia de Santos, deve atingir sua capacidade máxima em cerca de 12 meses. De acordo com Verônica Coelho, presidente da Equinor no Brasil, a plataforma é projetada para produzir até 220 mil barris de petróleo por dia. A produção no momento está em uma faixa entre 20 mil e 25 mil barris, devido a limitações operacionais que envolvem o comissionamento de turbinas e compressores.

Detalhes sobre o campo Bacalhau

Iniciada em outubro, a operação em Bacalhau é o maior projeto offshore internacional desenvolvido pela Equinor até o presente. A companhia estima que as reservas recuperáveis do campo ultrapassam 1 bilhão de barris de óleo equivalente (boe). A produção se concentra atualmente em um único poço, com a abordagem cautelosa projetada para assegurar a integridade e eficiência da operação.

Fases da produção e planejamento estratégico

Coelho explicou que a estratégia adotada para iniciar a produção de forma gradual tem como base experiências anteriores da empresa em campos na Noruega, onde alcançaram altos índices de recuperação de petróleo. “O gás natural será reinjetado inicialmente para manter a pressão no reservatório”, afirmou, indicando que a extração de gás pode ser prevista para um momento futuro, embora ainda indefinido.

Cenário de preços e investimentos

A presidente da Equinor também mencionou que o cenário de preços de petróleo para 2026 pode ser mais desafiador em comparação com 2025, mas garantiu que isso não afetará os investimentos planejados para o campo Bacalhau. “Em projetos offshore, uma vez que iniciamos, não há como retroceder facilmente”, destacou, ressaltando a continuidade e o comprometimento da empresa com o projeto.

Participação dos parceiros

No campo Bacalhau, a Equinor detém uma participação de 40%, assim como a ExxonMobil Brasil. A Petrogal Brasil, fruto de uma joint venture entre a Galp e a chinesa Sinopec, possui os 20% restantes. A parceria com a estatal PPSA também é crucial, já que a empresa representa a União sob o contrato de partilha de produção.

A expectativa da Equinor é que a plataforma não apenas atinja seu pico na capacidade de produção em um ano, mas também mantenha um fluxo consistente e eficiente a longo prazo, garantindo a segurança e a rentabilidade do investimento no campo Bacalhau.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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