Produção de grãos em 2026 deve recuar 3% segundo IBGE

Estimativa aponta safra de 335,7 milhões de toneladas para o ano

IBGE prevê recuo de 3% na safra de grãos em 2026, totalizando 335,7 milhões de toneladas.

Recuo de 3% em produção de grãos é previsão do IBGE para 2026

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que a safra de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar 335,7 milhões de toneladas em 2026, representando um recuo de 3% em comparação ao ano anterior, quando a estimativa era de 345,9 milhões de toneladas. A divulgação foi feita nesta quinta-feira (11/12).

Motivos para a diminuição na produção

A origem desse prognóstico de redução está atrelada principalmente à queda nos cultivos de milho, que deverá apresentar diminuições de 6,8% na primeira safra e 9,7% na segunda. Além disso, sorgo, arroz, algodão herbáceo, trigo e feijão também devem sofrer diminuições significativas. O milho e o arroz, que são os pilares da produção agrícola brasileira, respondem juntos por uma fatia significativa da safra total.

Comparação com o período anterior

Embora o IBGE projete uma queda em 2026, a safra do ano anterior, que deve ser um recorde histórico, é 18,2% superior à de 2024, quando a quantidade colhida foi de 292,7 milhões de toneladas. Assim, apesar da redução prevista, o incremento em relação a anos anteriores ainda é notável.

Perspectivas para a área cultivada

O crescimento da área a ser colhida em 2025 deverá ser de 3,1% em relação a 2024, totalizando 81,5 milhões de hectares. Essa expansão é liderada pelos cultivos de arroz, milho e soja, que juntos representam 92,5% da produção total. O algodão herbáceo, em particular, verá um aumento de 5,8%, enquanto o sorgo pode crescer até 16% na área plantada.

Destaques e setores da agropecuária

A agropecuária se firmou como o terceiro peso no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, que viu um crescimento de 0,4% no terceiro trimestre deste ano. O setor, crucial para a economia, é superado apenas pelos segmentos de serviços e indústria. Em comparação com o terceiro trimestre de 2024, o crescimento foi ainda mais expressivo, atingindo 10,1%. As safras de milho, laranja e algodão se destacaram nesse cenário, enquanto a cana de açúcar registrou declínio.

Conclusões e impactos futuros

Embora a previsão indique um recuo na produção, o aumento da área cultivada e o histórico recorde de 2025 trazem um otimismo cauteloso ao setor agrícola. Os próximos meses serão cruciais para a definição do cenário agrícola brasileiro, especialmente considerando os desafios climáticos e de mercado que podem influir na produção e nos preços. Portanto, acompanhar as próximas divulgações do IBGE e as condições do mercado será essencial para compreender as tendências futuras.

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