Professor da USP em Harvard deixa EUA após tiro próximo a sinagoga

colorida de professor Carlos Gouvea, brasileiro de Harvard preso por atirar chumbinho proximo à sinagoga

Carlos Gouvêa foi detido e aceitou deixar o país após assumir a responsabilidade pelo disparo

Professor da USP em Harvard, Carlos Gouvêa, deixa os EUA após ser preso por disparo próximo a uma sinagoga em Boston.

Professor da USP em Harvard deixa os EUA após incidente próximo a sinagoga

O professor Carlos Portugal Gouvêa, da Universidade de São Paulo (USP) e visitante em Harvard, deixou os Estados Unidos após ser detido por disparar um rifle de ar, conhecido como arma de chumbinho, nas proximidades da sinagoga Beth Zion, em Boston. O incidente ocorreu no dia 1 de outubro, um dia antes do Yom Kippur, uma data religiosa significativa para a comunidade judaica.

Circunstâncias da Detenção

Gouvêa, de 43 anos, foi preso no dia 2 de outubro e inicialmente liberado sob fiança. No entanto, as autoridades locais e o Departamento de Segurança Interna dos EUA revogaram seu visto, levando à sua decisão de deixar o país. Em um acordo judicial, o professor admitiu a culpa apenas pelo uso da arma de chumbinho, enquanto as outras acusações, que incluíam perturbação da paz e vandalismo, foram arquivadas.

A justificativa dada por Gouvêa para o disparo foi que ele estava tentando caçar ratos. Apesar disso, as autoridades o rotularam como um ato antissemita, algo que foi contestado não apenas pela comunidade judaica local, mas também por representantes de sua própria universidade.

A Resposta da Comunidade e da Universidade

Líderes da sinagoga, incluindo Larry Kraus e Benjamin Maron, esclareceram que não havia nenhum indício de motivação antissemita por parte do professor. A nota divulgada pela USP também enfatizou que a sinagoga vizinha afastou a possibilidade de um ato de natureza discriminatória, destacando que Gouvêa possui laços com a comunidade judaica e um histórico de defesa dos direitos humanos.

A secretária adjunta do Departamento de Segurança Interna, Tricia McLaughlin, referiu-se ao incidente como um “episódio descarado e violento de antisemitismo”, o que levantou preocupações sobre a interpretação do evento e suas repercussões para o docente e a comunidade.

Consequências e Futuro

Com o visto revogado e as afirmações de que ele manteria sua posição de professor na USP, Gouvêa concordou em deixar os Estados Unidos voluntariamente, evitando um processo de deportação. Esse caso levanta questões importantes sobre a segurança e a percepção de atos que podem ser interpretados de várias formas em contextos socioculturais complexos.

A repercussão do evento não só afetou a vida do professor, mas também trouxe à tona discussões relevantes sobre liberdade de expressão, a natureza da justiça e as dinâmicas existentes dentro da comunidade de Harvard. Gouvêa, que é doutor pela própria universidade de Harvard, deverá continuar seus trabalhos no Brasil, onde lidera um instituto focado em justiça social e ambiental.

O incidente ainda está sendo debatido, e organizações de direitos humanos podem se envolver, considerando o histórico do professor e a natureza das alegações feitas contra ele. A situação continua a ser monitorada, enquanto Gouvêa se reintegra ao seu papel no Brasil.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: colorida de professor Carlos Gouvea, brasileiro de Harvard preso por atirar chumbinho proximo à sinagoga

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