Economistas preveem crescimento no índice de preços ao consumidor nesta semana
Economistas projetam avanço do IPCA para 0,20% em novembro, acelerando em relação a outubro.
Projeção do IPCA para novembro
Nesta semana, o foco se volta para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), com os economistas consultados pelo Banco Central (BC) prevendo uma aceleração na inflação. O Relatório Focus, divulgado na segunda-feira (8), indica que o IPCA deve registrar um aumento de 0,20% em novembro. Esse número representa uma elevação significativa em relação ao resultado de outubro, que foi de apenas 0,09%. O dado oficial será divulgado na próxima quarta-feira (10), às 9h (horário de Brasília).
Fatores que influenciam a inflação
Entre os fatores que podem impactar essa alta estão a deflação observada nos preços de alimentos e bens industriais, que foram afetados por descontos relacionados à Black Friday. No entanto, o aumento nos preços de serviços, especialmente nas passagens aéreas, deverá contrabalançar essas reduções, resultando em um cenário inflacionário mais acentuado para o mês.
Expectativas futuras e dados adicionais
O relatório também traz uma análise sobre as projeções para os meses seguintes. Para dezembro, a previsão é de uma nova alta, com o IPCA estimado em 0,44%. Além disso, as previsões para a inflação acumulada de 2025 aqui estão: embora tenha havido uma leve redução de 4,43% para 4,40%, o número continua acima da meta central de 3% que o Banco Central busca. Em 2026, a expectativa é de uma desaceleração adicional da inflação, embora ainda acima da meta, com uma projeção de 4,16%.
Resumo das últimas projeções
As alterações nas expectativas são as seguintes:
- Novembro: permanece em 0,20%;
- Dezembro: de 0,47% para 0,44%;
- 2025: de 4,43% para 4,40%;
- 2026: de 4,17% para 4,16%.
Essas previsões demonstram a preocupação contínua dos economistas em relação ao comportamento da inflação, especialmente em um cenário econômico volátil. A expectativa é que as medidas adotadas pelo Banco Central ajudem a estabilizar a situação, mas os desafios permanecem diante de um cenário inflacionário em crescimento.
Fonte: www.moneytimes.com.br


