Ato chamado de 'No Kings' busca unir opositores ao governo do presidente

Mobilização contra o governo de Trump ocorre em mais de 2.600 cidades, unindo opositores em um ato de resistência.

Neste sábado, 18, os Estados Unidos presenciam protestos contra o governo de Donald Trump, com atos programados em mais de 2.600 cidades. O movimento, denominado ‘No Kings’, busca unir a oposição ao governo, que enfrenta uma paralisação que já dura 18 dias. O presidente Trump se encontra em sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, enquanto as manifestações se espalham pelo país.

Mobilização popular

Através de centenas de organizações, os protestos são vistos como uma forma de resistência ao que muitos consideram um deslizamento em direção ao autoritarismo. Os organizadores esperam que esta seja a maior mobilização desde o retorno de Trump à Casa Branca. Figuras proeminentes do Partido Democrata, como Chuck Schumer e Bernie Sanders, estão se unindo a esse movimento, enfatizando a importância da participação popular.

Reação dos republicanos

Enquanto os organizadores afirmam que o número de participantes está crescendo, a Casa Branca e os líderes republicanos tentam deslegitimar os protestos, chamando-os de eventos de radicais. Eles veem essas manifestações como uma tentativa da ala extrema do Partido Democrata de manter o governo fechado para agradar a suas bases. O presidente da Câmara, Mike Johnson, criticou abertamente os protestos, chamando-os de ‘Ódio à América’.

Impacto no cenário político

Os democratas, por sua vez, veem a paralisação do governo como uma oportunidade para enfrentar Trump e reivindicar o papel do partido no sistema político. Em uma declaração, Bernie Sanders destacou que os protestos representam uma manifestação de amor à América e à defesa dos valores democráticos. A situação política atual reflete uma reviravolta significativa em relação ao desânimo e divisão que marcaram os meses anteriores ao retorno de Trump à presidência.