Demonstrações em Kuala Lumpur reagem ao apoio de Trump à guerra em Gaza

Na manhã e à noite do último domingo, Kuala Lumpur, Malásia, foi palco de protestos contra a visita do presidente dos EUA, Donald Trump, para a cúpula da ASEAN. Os manifestantes, em sua maioria pró-Palestina, se reuniram para expressar seu descontentamento com o apoio de Trump à guerra em Gaza, evidenciando a crescente insatisfação com a política externa americana.

Protestos e mobilização

Os protestos ocorreram em locais como Independence Square e Ampang Park, onde os manifestantes enfrentaram o sol ardente, gritando “Free, Free Palestine”. As autoridades esperavam um público significativo, mas a mobilização acabou sendo menor. Asma Hanim Mahoud, uma das participantes, viajou 300 km para se juntar às manifestações, afirmando que “sem Trump, Israel não poderia matar todas as crianças em Gaza”.

Políticas e consequências

Choo Chon Kai, líder do Partido Socialista da Malásia, destacou que o protesto era uma demonstração contra o imperialismo dos EUA e em solidariedade ao povo palestino. Os manifestantes, que já se mobilizavam desde 2023, expressaram frustração não apenas com a guerra, mas também com a resposta das autoridades, que mudaram o local da manifestação original.

O que vem a seguir

Com um acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e Hamas, a situação continua tensa, com acusações de violação por ambas as partes. Os protestos em Kuala Lumpur refletem uma resistência contínua contra as políticas dos EUA e a busca por justiça para a Palestina, mostrando que a luta por direitos humanos e paz permanece forte entre os cidadãos malaios.