Protestos ultraortodoxos em Israel contra alistamento militar

Mostafa Alkharouf/Anadolu via Getty Images

Cerca de 200 mil pessoas se manifestaram em Jerusalém por mudanças nas regras de serviço militar.

Cerca de 200 mil judeus ultraortodoxos bloquearam acessos a Jerusalém em protesto contra alistamento militar obrigatório.

Cerca de 200 mil judeus ultraortodoxos bloquearam, em 30 de outubro de 2025, os acessos a Jerusalém, em um protesto contra as novas regras do serviço militar obrigatório em Israel. O movimento, chamado de “Um milhão de homens”, representa uma rara demonstração de unidade entre os grupos ultraortodoxos, que frequentemente permanecem segregados.

Mudanças nas regras de alistamento

A nova legislação estabelece que estudantes religiosos devem servir às Forças de Defesa de Israel (FDI). Tradicionalmente, os ultraortodoxos estão isentos desde a fundação do Estado em 1948, contanto que se dediquem aos estudos religiosos. Essa isenção é questionada pela Suprema Corte desde os anos 2000, levando a governos a buscar soluções temporárias.

Crescente impopularidade da isenção

O privilégio de não servir tem se tornado cada vez menos popular entre a população israelense, especialmente à luz dos desafios enfrentados pelas FDI em diversas frentes, incluindo confrontos com o Hamas e Hezbollah. Com o vencimento das normas que garantiam a isenção, as FDI se viram obrigadas a implementar as novas regras, desencadeando a manifestação em Jerusalém.

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