Prova cabal da liderança de Bolsonaro em trama golpista

Cármen Lúcia destaca gravidade das ações contra instituições democráticas

Cármen Lúcia afirma que a PGR trouxe evidências de que Bolsonaro e outros atuaram em uma trama golpista.

A ministra Cármen Lúcia afirmou que a PGR apresentou “prova cabal” de que o núcleo da trama golpista atuou para atacar instituições democráticas. A keyphrase, “trama golpista”, é central no julgamento que envolve Bolsonaro e outros sete réus, já com maioria pela condenação de parte dos acusados.

Julgamento e acusações

Cármen Lúcia, em seu voto, destacou que os elementos reunidos pela PGR evidenciam a gravidade dos atos, caracterizando uma organização criminosa. Segundo a ministra, essas ações visavam “sequestrar a alma da República” e comprometer a ordem constitucional.

Ações contra as urnas eletrônicas

As investigações apontam que as ações direcionadas contra as urnas eletrônicas configuram uma organização criminosa. Cármen Lúcia enfatizou que tal configuração é um ataque direto à democracia e à essência do Estado de Direito.

Consequências e divergências

O julgamento, que já conta com maioria para condenação de alguns réus, como Mauro Cid e Braga Netto, ainda está em discussão sobre as penas. O relator Alexandre de Moraes sugere a soma das condenações, enquanto Flávio Dino defende dosagens distintas. Por outro lado, Luiz Fux votou pela absolvição parcial de alguns réus, incluindo Bolsonaro, citando a falta de provas.

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