PSol reconhece dificuldades e não vê esperança em impedir cassação de Glauber

Partido admite que cassação do deputado Glauber Braga é iminente, mas considera possibilidade de ação judicial

PSol admite que a cassação do deputado Glauber Braga é certa, mas avalia recorrer judicialmente.

PSol reconhece iminente cassação de Glauber Braga

No dia 10 de dezembro de 2025, a Câmara dos Deputados vai analisar a questão da cassação de Glauber Braga (PSol-RJ), que enfrenta acusações de quebra de decoro parlamentar. O PSol, diante deste cenário, já admite que a cassação é quase certa, embora esteja considerando a possibilidade de judicializar o caso. No entanto, a expectativa é de que o Supremo Tribunal Federal (STF) não intervenha.

A deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP), uma das lideranças do partido, expressou sua surpresa com a rapidez da pauta imposta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. A parlamentar revelou que, em conversas anteriores, Motta havia prometido avisar a sigla antes de pautar a cassação, mas a notificação só ocorreu durante uma reunião de líderes. Essa situação gerou indignação dentro do PSol, que se vê sem opções.

O caso de Glauber Braga

Glauber Braga é acusado de ter agido de forma desproporcional ao expulsar um militante do Movimento Brasil Livre (MBL) da Câmara, utilizando chutes em um episódio que ocorreu em abril de 2024. Esse incidente foi considerado grave e, após as deliberações do Conselho de Ética, onde a cassação foi aprovada por 13 votos a 5, a situação de Glauber se agravou ainda mais.

Hugo Motta decidiu, em um acordo com líderes, que a votação em plenário sobre a cassação não seria realizada imediatamente, mas o clima interno no PSol é de grande apreensão com essa possibilidade.

A provação da cassação na Câmara é um reflexo das intensas divisões e disputas políticas que marcam o atual cenário brasileiro. A situação de Glauber se torna um exemplo das tensões entre partidos e a percepção de que as regras de decoro têm sido aplicadas de forma desigual.

As implicações políticas

Com a iminente votação, a pressão sobre o PSol se intensifica. A direção do partido está se organizando para encontrar alternativas, mas muitos consideram que reverter a situação no plenário será uma tarefa hercúlea. As articulações para evitar a cassação, que poderiam incluir uma mobilização em massa ou a criação de um forte apelo público, ainda não se concretizaram efetivamente.

A possibilidade de judicialização, embora seja considerada, esbarra nas dificuldades práticas enfrentadas pelo PSol. O clima é de incerteza, e as próximas horas serão cruciais para definir os próximos passos do partido e de Glauber.

O deputado Glauber, que já se destacou em diversas iniciativas e é uma figura polarizadora no Congresso, agora vê sua carreira em risco. Essa situação levanta questões sobre o futuro político não apenas de Glauber, mas também sobre a própria reputação do PSol e suas estratégias enfrentando adversidades.

O que esperar na votação

A votação prevista para o dia 10 promete ser um evento de intensas discussões, onde tanto a situação de Glauber quanto a condução do presidente da Câmara estarão em foco. A expectativa é de que o PSol mobilize seus aliados, mas muitos apoiadores se mostram céticos sobre o resultado final dessa batalha legislativa.

A pressão pública e a resposta dos eleitores também serão fatores a serem observados, dado que a luta por Glauber pode se transformar em um símbolo de resistência ou, ao contrário, de fragilidade do PSol em momentos de crise política.

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