O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, está se preparando para protocolar uma ação no STF visando impedir que Eduardo Bolsonaro seja considerado o líder da Minoria, cargo que poderia ser ocupado de forma remota, enquanto ele se encontra fora do país. A manobra, que busca evitar que as faltas do parlamentar sejam registradas, gerou reações, incluindo um pedido de investigação pela deputada Fernanda Melchionna do PSOL, que acionará a PGR sobre a suposta aplicação indevida das regras da Câmara.

Lindbergh Farias, líder do PT, prepara ação no STF contra a tentativa do PL de emplacar Eduardo Bolsonaro como líder da Minoria na Câmara.

Diante da movimentação do PL de tentar emplacar Eduardo Bolsonaro como primeiro líder da Minoria a atuar remotamente, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, já deixou engatilhada uma ação que pode ser encaminhada ao STF, solicitando que a manobra que tenta salvar o mandato do filho de Jair Bolsonaro seja inviabilizada.

Contexto da ação

Parlamentares do PL pediram que o presidente da Câmara, Hugo Motta, acate a indicação de Eduardo como líder da Minoria no lugar de Caroline de Toni. O objetivo é evitar que as faltas dele, que está nos Estados Unidos há meses, sejam computadas. Um mandado de segurança está pronto para ser protocolado na Corte caso Motta confirme a entrada de Eduardo no posto.

Reação do PSOL

Em paralelo, a deputada Fernanda Melchionna, do PSOL, acionará a PGR e pedirá a investigação da aplicação indevida das regras da Câmara. Se a medida for recebida, um inquérito pode ser aberto.