Ricardo Jardim, um publicitário, foi preso nesta sexta-feira em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, sob a acusação de assassinar e esquartejar sua namorada. O caso ganhou notoriedade após partes do corpo da vítima serem encontradas em sacolas de lixo e dentro de uma mala em uma estação rodoviária da capital gaúcha. Até o momento, a cabeça da vítima não foi localizada.

As investigações revelaram que Jardim já havia sido condenado em 2018 a 28 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado, ocultação de cadáver e posse de arma. Na ocasião, ele foi considerado culpado pela morte de sua própria mãe, Vilma Jardim, que teria sido assassinada a facadas.

Segundo as apurações da época, o publicitário teria matado sua mãe, então com 76 anos, para receber um seguro de vida de R$ 400 mil que estava em nome dela. O corpo de Vilma foi encontrado concretado dentro de um móvel feito sob medida no apartamento onde ambos residiam. Apesar da condenação, Jardim sempre negou ter cometido o crime, alegando que apenas escondeu o corpo após um suposto suicídio da mãe.

No caso mais recente, câmeras de segurança registraram o momento em que Jardim abandonou a mala com os restos mortais na rodoviária, o que levou à sua prisão como principal suspeito pelo assassinato e esquartejamento da namorada. O corpo da vítima foi encontrado após funcionários da rodoviária reportarem um forte odor vindo da bagagem, que estava no local desde 20 de agosto. Anteriormente, em 13 de agosto, partes do corpo da vítima já haviam sido encontradas em sacolas de lixo. A polícia confirmou que a vítima era uma mulher de aproximadamente 50 anos.