Putin pode financiar guerra na Ucrânia por anos, diz ex-oficial

Ex-chefe do banco central russo destaca que país tem recursos apesar da pressão econômica

Ex-oficial russo afirma que Putin pode financiar guerra na Ucrânia por anos, mesmo com pressão econômica crescente.

Putin financia guerra na Ucrânia: ex-oficial faz alerta

Um alerta alarmante foi feito por Sergey Aleksashenko, ex-chefe do banco central da Rússia, que afirmou que o presidente Vladimir Putin tem recursos suficientes para financiar a guerra na Ucrânia por anos. Apesar da crescente pressão econômica enfrentada pela Rússia, Aleksashenko assegura que o Kremlin está longe de ficar sem fundos. O ex-oficial fez suas declarações durante uma entrevista à CNBC, na qual discutiu a situação econômica russa e as implicações da guerra em curso.

A situação econômica da Rússia e suas implicações

Embora a economia russa esteja próxima da estagnação, com o Banco da Rússia prevendo um crescimento de apenas 0,9% para este ano, Aleksashenko destacou que o governo ainda possui capital suficiente para manter suas operações bélicas. Ele afirmou: “Infelizmente, sim”. Mesmo diante de um orçamento deficitário crescente e do aumento das dívidas, os recursos para financiar a guerra permanecem disponíveis. Segundo ele, essa situação pode persistir por pelo menos mais dois ou três anos.

O impacto das advertências da NATO

As declarações de Aleksashenko coincidem com um aviso severo do chefe da NATO, Mark Rutte, que alertou que a Europa é o próximo alvo da Rússia. Em uma recente fala na Alemanha, Rutte mencionou que as defesas da NATO podem resistir por enquanto, mas a economia russa, voltada para a guerra, pode preparar o caminho para uma nova ofensiva militar. A tensão entre os aliados da NATO e a Rússia tem gerado preocupação sobre a segurança europeia, especialmente com a sinalização de Putin de que está disposto a continuar sua agressão até alcançar seus objetivos.

A dinâmica das negociações de paz

Enquanto a guerra continua, a pressão sobre as negociações de paz está aumentando, especialmente do lado dos Estados Unidos. O presidente Donald Trump expressou frustração com a falta de progresso nas discussões entre Kyiv e Moscou. Trump parece estar se distanciando das negociações com os líderes europeus, afirmando que preferiria ver ação ao invés de apenas reuniões sem resultados. A administração Trump está sob pressão para encontrar uma solução que envolva concessões por parte da Ucrânia, incluindo questões territoriais e o dimensionamento de suas forças armadas.

Reações da Rússia e das potências ocidentais

Diante da crescente pressão para encontrar um acordo, a Rússia tem demonstrado resiliência e opção para continuar a guerra. Propostas europeias para utilizar ativos russos congelados a fim de auxiliar na reconstrução da Ucrânia foram rejeitadas por Moscou, que as considera um ato que justifica a guerra. A resposta da Rússia inclui medidas legais, como o processo contra a Euroclear, em busca de reparações financeiras. Isso mostra a complexidade das relações e a interdependência entre o conflito e a economia.

O futuro do conflito ucraniano

Com as tensões ainda elevadas, a situação na Ucrânia permanece incerta. A disposição de Putin em manter a luta e as advertências provenientes da NATO indicam que o conflito pode se intensificar ainda mais. As potências ocidentais devem se preparar para uma persistência da guerra, enquanto os cidadãos ucranianos continuam a enfrentar dificuldades com as consequências do conflito. Neste cenário, a comunidade internacional observa atentamente as próximas etapas, especialmente em relação às iniciativas de paz e à capacidade de financiamento da guerra pela Rússia.

Fonte: www.cnbc.com

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