Quaquá critica líder do PT por conflito com Hugo Motta

Billy Boss/Câmara dos Deputados

Vice-presidente do PT expressa descontentamento com a postura de Lindbergh Farias em relação ao presidente da Câmara

Vice-presidente do PT, Washington Quaquá, critica Lindbergh Farias por briga com Hugo Motta e pede responsabilidade.

Em 25 de novembro de 2025, Washington Quaquá, vice-presidente do PT e prefeito de Maricá, expressou sua insatisfação com o líder do partido na Câmara, Lindbergh Farias, a respeito de sua disputa com o presidente da Câmara, Hugo Motta. Em uma mensagem enviada em um grupo de WhatsApp do partido, Quaquá questionou a postura de Lindbergh e pediu que sua crítica fosse levada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Um líder do partido do governo que quer brigar com o presidente da Câmara está, de fato, ou querendo ajudar o governo, ou buscando votos do aquário da classe média que elege deputados, mas não colabora com a disputa pelo país?”, escreveu Quaquá, enfatizando a importância de ter responsabilidade e compromisso com o governo.

A briga entre Lindbergh Farias e Hugo Motta surgiu em meio a um clima de divisão no governo. A maioria da bancada do PT parece apoiar Lindbergh na disputa, mesmo entre aqueles que não concordam inteiramente com sua abordagem. Nos bastidores, alguns deputados manifestaram apoio à crítica de Quaquá, destacando a necessidade de unidade em um momento tão delicado.

Contexto da disputa

O desentendimento entre Lindbergh e Motta se intensificou após a discussão sobre o Projeto Antifacção. O líder do PT orientou seu partido a votar contra o projeto, uma vez que Motta designou um opositor para relatar a proposta, que havia sido inicialmente proposta pelo governo Lula. A alteração feita pelo relator incluiu mudanças que, segundo Lindbergh, comprometeriam a atuação da Polícia Federal, levando-o a falar em “quebra de confiança” após a votação.

Motta, por sua vez, utilizou as redes sociais para criticar a postura do PT, alegando que o governo errou ao votar contra um projeto que esperava receber apoio, especialmente em relação à questão da Polícia Federal. Esses eventos culminaram em um rompimento na relação entre os dois líderes, com Motta afirmando que não desejava mais manter qualquer tipo de relação com Lindbergh.

Repercussão

A situação tem gerado um clima tenso entre os membros do PT, que se veem forçados a decidir como se posicionar em relação a Lindbergh e à sua estratégia. Enquanto alguns deputados defendem a necessidade de apoio ao líder do PT, outros, como Quaquá, pedem uma reflexão mais profunda sobre a direção que o partido deve seguir. A divisão reflete as dificuldades enfrentadas pelo governo Lula e a necessidade de alinhar interesses internos e externos para garantir a coesão e a eficácia da administração.

Com as tensões aumentando, é evidente que a relação entre o PT e a presidência da Câmara precisará ser reavaliada, e a forma como os líderes do partido conduzirão essa crise poderá ter implicações significativas para o futuro político do governo Lula.

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