Entre os presos estão dois policiais militares envolvidos no caso
Quatro pessoas foram presas em Goiânia durante a investigação do assassinato de Fabrício Brasil Lourenço, ocorrido em frente a uma pastelaria.
Assassinado em frente a pastelaria, empresário tinha histórico de polêmicas
O assassinato do empresário Fabrício Brasil Lourenço, de 49 anos, em Goiânia, no dia 4 de outubro, gerou uma resposta rápida das autoridades. Quatro pessoas foram presas nesta quinta-feira (4) em uma operação conduzida pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH). Entre os detidos estão dois sargentos da Polícia Militar de Goiás, o que levanta questões sobre a possível conexão de agentes públicos no caso.
Detenção e operação policial
Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos em endereços relacionados aos suspeitos. A operação teve como objetivo coletar evidências e esclarecer os detalhes do assassinato, que foi registrado por câmeras de segurança da pastelaria. As imagens mostram o momento em que Fabrício é atingido pelos disparos.
Polêmica anterior e investigações em andamento
Fabrício Brasil Lourenço era secretário executivo da União Mais Saúde e estava sob investigação anterior por envolvimento no desvio de R$ 10 milhões de um convênio com a Secretaria Municipal de Saúde. Este caso ficou conhecido como a Operação Speed Cash. As circunstâncias do assassinato levantam questões sobre possíveis motivações ligadas a esse histórico.
Conexões com outros crimes
Além da investigação atual, a Polícia Civil não descarta uma ligação com um assassinato anterior no mesmo local. Em abril de 2023, o fisioterapeuta Adriano Oliveira Arantes foi executado a tiros dentro da pastelaria, um crime também registrado por câmeras de segurança. A continuidade das investigações visa esclarecer a motivação por trás de ambos os assassinatos e identificar todos os envolvidos.
Nota da Polícia Militar
A Polícia Militar informou por meio de nota que a Corregedoria acompanhou a operação e que a corporação está comprometida em cumprir todas as determinações judiciais. A defesa dos investigados, até o momento, não foi localizada e é provável que novos desdobramentos ocorram conforme a investigação avança.
Fonte: baccinoticias.com.br
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