Queda da inflação pode levar a cortes na taxa de juros em 2026

CNI aponta que redução da inflação deve justificar diminuição da Selic

Queda da inflação é esperada para impulsionar cortes na taxa Selic em 2026.

Queda da inflação e perspectivas para a taxa Selic

A queda da inflação é um fator central na dinâmica econômica brasileira e, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), isso deve influenciar diretamente as decisões sobre a taxa Selic nos próximos anos. Nesta quarta-feira, 10 de dezembro de 2025, a CNI divulgou que, com a inflação em queda, o Banco Central (BC) tem motivos para revisar a taxa de juros de 15% ao ano, atualmente em vigor.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o indicador oficial da inflação no Brasil, registrou uma inflação acumulada de 12 meses em 4,1%, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Essa taxa está próxima da meta do BC, que é de 3% com um intervalo de tolerância de 1,5% para mais ou para menos. Essa proximidade da meta é um sinal positivo que pode incentivar o BC a revisar a atual taxa de juros.

Expectativas do mercado financeiro

O mercado está cada vez mais otimista com os números apresentados. A CNI acredita que, se a tendência de queda da inflação continuar, a taxa Selic poderá ser reduzida para 12% até o final de 2026. Economistas apontam que isso ainda representaria um nível restritivo, mas significaria uma melhora nas condições de crédito e financiamento para a população e empresas.

Ainda nesta quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve anunciar o novo patamar da Selic para os próximos 45 dias. As expectativas do mercado e análises de especialistas indicam uma pressão crescente sobre o BC para que tome medidas que facilitem o acesso ao crédito, especialmente em um cenário de crescimento econômico esperado.

Análise dos fatores que impactam a inflação

Vários fatores têm contribuído para a redução da inflação, como o controle fiscal e a diminuição dos preços de commodities no mercado interno e externo. Essa combinação de fatores tem permitido ao BC avaliar a possibilidade de um corte na Selic. Além disso, a inflação em queda vai ao encontro das necessidades de crescimento econômico, oferecendo um ambiente mais favorável para investimentos.

O papel do BC e do Copom

O Banco Central, através do Copom, tem a responsabilidade de monitorar a inflação e ajustar a taxa de juros conforme necessário para atingir suas metas econômicas. Com a apresentação dos novos dados de inflação, a expectativa é que haja uma comunicação clara do BC sobre as possíveis ações futuras. Isso é fundamental para que o mercado e os investidores ajustem suas expectativas e planos em conformidade.

Conclusão

A projeção da CNI mostra que a queda da inflação é um fenômeno relevante e que pode, de fato, estabelecer um novo ciclo de cortes na taxa de juros. Com a inflação em queda, o Brasil pode esperar um ambiente econômico mais propício para o crédito e o investimento, beneficiando tanto a população quanto as empresas no país.

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