Queda das bolsas europeias após ameaças de Trump

Mercados reagem a movimentações sobre tarifas e cessar-fogo em Gaza

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, 10, após ameaças de Trump sobre tarifas à China.

Queda das bolsas europeias

As bolsas europeias fecharam em baixa nesta sexta-feira, 10, após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar elevar as tarifas da China. A pressão sobre os mercados foi acentuada por ações do setor de defesa e mineração, diante do início do cessar-fogo em Gaza.

Desempenho dos índices

Em Londres, o FTSE 100 teve queda de 0,92%, a 9.421,62 pontos. Em Frankfurt, o DAX recuou 1,40%, nos 24.266,80 pontos. Paris viu o CAC 40 ceder 1,53%, a 7.918,00 pontos, enquanto Milão registrou baixa de 1,74% no FTSE MIB, a 42.047,50 pontos. Já em Madri, o Ibex 35 recuou 0,78%, a 15.480,70 pontos. Por outro lado, Lisboa teve o PSI 20 em alta de 0,73%, a 8.169,87 pontos.

Ameaças de tarifas e impactos

Trump, por meio de suas redes sociais, afirmou que a China tomou medidas de controle em relação a terras raras e que tarifas massivas estão sob consideração. Esse anúncio provocou uma queda nas bolsas de Nova York e um aumento no índice de volatilidade VIX, refletindo uma aparente reação em cadeia nos mercados europeus. O setor de mineração, por sua vez, já enfrentava pressão devido a um endurecimento nas regras de exportação pela China.

Setor de defesa sob pressão

O subíndice do setor de mineração no Stoxx 600 fechou em recuo de 1,02%. A Glencore viu suas ações caírem 3,25% em Londres, e a ArcelorMittal registrou uma baixa de 5,65% em Amsterdam. O setor aeroespacial e defesa também caiu 1,66%, influenciado pela situação no Oriente Médio, com o Exército de Israel confirmando a entrada em vigor do cessar-fogo ao meio-dia. Ações de empresas como o Grupo Renk e Leonardo também apresentaram quedas significativas.

Novas nomeações no horizonte

Neste dia, o presidente francês, Emmanuel Macron, estava previsto para nomear um novo primeiro-ministro em substituição a Sebastien Lecornu. As movimentações políticas e econômicas continuam a moldar o cenário nos mercados europeus.

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