Instituição enfrenta boicote e queda acentuada nas vendas
Vendas de ingressos do Kennedy Center caem drasticamente após a gestão de Donald Trump, com 43% das entradas não vendidas.
Em Washington DC, em 31 de outubro de 2023, as vendas de ingressos do Kennedy Center caíram drasticamente após a gestão de Donald Trump, com cerca de 43% das entradas não vendidas. A análise do Washington Post revelou que, entre 3 de setembro e 19 de outubro, a situação se agravou em comparação com os 93% de ingressos vendidos no outono de 2024 e 80% em 2023.
Impacto da gestão de Trump
A queda nas vendas de ingressos abrange os três principais espaços do centro: o Opera House, o Concert Hall e o Eisenhower Theater. A gestão de Trump, que começou em fevereiro, gerou polêmica e provocou um boicote. Michael Kaiser, ex-presidente do Kennedy Center, alertou que a diminuição das vendas prejudica não apenas a receita, mas também a arrecadação futura.
Fatores que contribuem para a queda
Diversos fatores podem estar por trás da queda nas vendas, incluindo a diminuição das vendas de ingressos de teatros da Broadway e o impacto da recente mobilização da Guarda Nacional em Washington, que afetou o turismo e a vida noturna. Além disso, muitos ex-patrocinadores se comprometeram a boicotar a instituição. Desde que Trump assumiu a presidência do conselho, alguns artistas também se afastaram do centro, e várias produções, incluindo uma parada da turnê de Hamilton, foram canceladas.
Consequências para a cultura
Os desdobramentos dessa crise ainda estão sendo avaliados. Com a diminuição nas vendas de assinaturas, que caíram cerca de 36%, e a contínua queda no interesse do público, o futuro do Kennedy Center sob a gestão de Trump se mostra incerto. O boicote, alimentado por artistas e público, pode impactar a relevância cultural da instituição nos próximos anos.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								