Clube argentino é exemplo de recuperação e inovação no futebol
O Racing, adversário do Flamengo, superou a falência e tornou-se pioneiro na gestão empresarial do futebol argentino, buscando inovação e recuperação financeira.
Em Avellaneda, 29 de outubro de 2023, o Racing, adversário do Flamengo na semifinal da Libertadores, tem a oportunidade de chegar à sua segunda final na competição. O clube argentino, que foi campeão em 1967, superou a falência que enfrentou no final do século XX, quando acumulou dívidas que chegaram a 30 milhões de dólares. O processo de recuperação começou em 2000, com a criação da Blanquiceleste S/A.
A virada do Racing
A falência do clube foi decretada em 4 de março de 1999, mas a situação foi revertida rapidamente. O modelo de gestão empresarial adotado pelo Racing foi pioneiro na Argentina, permitindo ao clube se reerguer em um contexto onde a profissionalização ainda estava em desenvolvimento. De acordo com Cristiano Caús, especialista em Direito Desportivo, o Racing demonstrou como é possível adaptar modelos de gestão às realidades locais.
Desafios e conquistas
Após a criação da Blanquiceleste, o Racing voltou a ser campeão em 2001, mas enfrentou crises administrativas em seguida. Em 2008, o clube reassumiu o controle das operações após acumular dez pedidos de falência. Desde a presidência de Víctor Blanco, em 2013, o Racing consolidou sua gestão e conquistou a Copa Sul-Americana em 2024 e a Recopa Sul-Americana em 2025.
O futuro do Racing
Com Diego Milito, ex-atacante ídolo do clube, agora na presidência, o Racing busca continuar seu crescimento no cenário do futebol argentino, consolidando-se como um exemplo de recuperação e inovação na gestão esportiva.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								