O futuro político de Rafael Greca para as eleições de 2026 enfrenta um cenário complexo. Sem um partido de peso que lhe assegure espaço na chapa majoritária para a sucessão de Carlos Massa Ratinho Junior, suas opções se restringem. Uma das alternativas seria filiar-se a um partido menor e depender de um cenário improvável para viabilizar sua candidatura.
A articulação de Manassés Oliveira, Paulo Rossi e Messias Obama da Silva para levar Rafael Greca ao PSB encontra resistência em Beto Richa, figura preferida para assumir o comando do PSB no Paraná, substituindo Luciano Ducci. Essa preferência é alinhada com os interesses do atual vice-presidente Geraldo Alckmin.
Caso Beto Richa consolide sua posição no PSB, as chances de Rafael Greca disputar a eleição se tornariam remotas. A situação se agrava devido a eventos passados, quando Rafael Greca, concorrendo pelo PMN em 2018, supostamente não honrou acordos firmados em 2016 para obter o apoio do PSDB, na época a maior força política do Paraná.