O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, utilizou a plataforma X (antigo Twitter) para expressar sua veemente discordância com declarações do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). O centro da polêmica reside na Lei Magnitsky, e na interpretação de Bolsonaro de que bancos poderiam ser punidos por seu descumprimento.

Farias rebateu a afirmação com ênfase, declarando que “a lei dos EUA não vale aqui no Brasil”. O parlamentar petista questionou a postura de Bolsonaro, insinuando uma visão subserviente aos interesses estrangeiros ao afirmar que a ideia de um país impor sanções ao Brasil sem o aval da Justiça “apenas na cabeça colonizada de vira-lata de Eduardo Bolsonaro”.

Em sua defesa da soberania nacional, Lindbergh Farias destacou ter acionado o Supremo Tribunal Federal (STF) por meio de uma medida cautelar, distribuída ao ministro Zanin. O objetivo da ação é garantir que as instituições financeiras atuem em conformidade com a legislação brasileira. “Nenhum país pode impor sanções em nosso território sem passar pela Justiça. Não somos colônia”, reforçou o deputado.

A troca de farpas teve como pano de fundo a decisão do Ministro do STF, Flávio Dino, que determinou que empresas e órgãos atuantes no Brasil não podem aplicar bloqueios ou restrições baseados em decisões unilaterais de outras nações.

Lindbergh Farias acrescentou, em tom contundente, que “apenas na cabeça colonizada de vira-lata de Eduardo Bolsonaro caberia comparar uma lei estadunidense com a lei da gravidade, como se fosse universal e absoluta”. O parlamentar finalizou sua crítica reafirmando a soberania brasileira: “O Brasil tem Constituição, tem Supremo e tem soberania. Aqui, quem manda é o povo brasileiro e não a caneta de Washington.”