O perfil oficial de Eweline Passos Rodrigues, conhecida como “Diaba Loira”, continuou a ter atividades nas redes sociais após a sua morte, ocorrida no dia 14, em meio a um confronto entre facções criminosas. As recentes publicações, atribuídas a um homem que se identifica como seu irmão, ganharam grande repercussão e acirraram as tensões em torno do caso.
As postagens indicam que não haverá velório ou sepultamento, e que a traficante será enterrada como indigente. Em mensagens veiculadas online, o suposto irmão proferiu ameaças diretas ao Comando Vermelho, facção rival do Terceiro Comando Puro (TCP), grupo ao qual Eweline era ligada. “Enquanto tiver crias haverá guerras. Guerra intensa contra vocês”, dizia uma das mensagens.
Além das ameaças, o familiar respondeu a críticas feitas por influenciadores digitais a respeito das escolhas de Eweline. Ele também divulgou vídeos gravados do alto da Rocinha, prometendo vingança contra os responsáveis pela morte da mulher, que havia deixado filhos com a família em Santa Catarina antes de se mudar para o Rio de Janeiro.
A morte de Eweline, que anteriormente integrou o Comando Vermelho antes de se juntar ao Terceiro Comando Puro, está sob investigação policial. As autoridades apuram se o crime foi motivado por vingança ou disputas internas entre as facções criminosas envolvidas.