A decisão da administração Trump é criticada até por republicanos
A decisão de reduzir tropas na Europa pela administração Trump gera preocupações entre aliados da OTAN e críticas bipartidárias nos EUA.
Em 31 de outubro de 2025, a administração Trump anunciou que reduzirá o número de tropas dos EUA na Europa, provocando preocupação entre aliados da OTAN, especialmente diante da agressão da Rússia à Ucrânia. Aproximadamente 700 soldados, atualmente baseados na Alemanha, Romênia e Polônia, voltarão para casa sem serem substituídos.
Reações à decisão
O Pentágono afirmou que a mudança é parte de um processo planejado pelo Secretário de Defesa Pete Hegseth, visando equilibrar a presença militar dos EUA na Europa, e não um sinal de retirada. No entanto, a decisão gerou críticas bipartidárias em Washington. Legisladores republicanos expressaram receios de que a diminuição da presença militar possa encorajar a Rússia e enfraquecer a aliança da OTAN.
Críticas e preocupações
O presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, junto com o correspondente do Senado, declarou que essa mudança poderia ter sérias consequências para a segurança na Europa. A senadora democrata Jeanne Shaheen classificou a decisão como “profundamente equivocada”, argumentando que isso envia sinais errados a Putin, enquanto a Rússia intensifica suas ações militares na Ucrânia.
Perspectivas futuras
Apesar das garantias de que a postura militar dos EUA na Europa ainda é robusta, há preocupações sobre possíveis reduções futuras. Informações sugerem que mais tropas poderão ser retiradas de países como Bulgária, Eslováquia e Hungria até o final do ano. A OTAN continua a enfatizar sua determinação em manter a segurança ao longo de sua fronteira leste, uma área que se tornou crítica devido ao comportamento agressivo da Rússia nos últimos anos.
 
				 
											 
                     
								 
								 
								