Incorporação visa fortalecer a vigilância e a custódia nos presídios do estado
276 novos policiais penais são incorporados ao sistema penitenciário do RJ para fortalecer a vigilância.
Reforço de novos policiais penais no Rio de Janeiro
A incorporação de novos policiais penais é uma ação fundamental para fortalecer a segurança nos presídios do estado do Rio de Janeiro. Ao todo, 276 novos agentes foram designados para atuar nas unidades prisionais, em um contexto onde a necessidade de aumentar o efetivo é cada vez mais premente. Essa iniciativa ocorre após um hiato de 12 anos sem concursos para a carreira, tornando-a ainda mais significativa.
A secretária de Administração Penitenciária, Maria Rosa Lo Duca Nebel, destacou a importância deste reforço na segurança pública. “Este momento representa mais do que o encerramento de um curso. Ele simboliza uma nova fase para a nossa instituição, um reforço essencial e um capítulo que começa a ser escrito com protagonismo e responsabilidade”, declarou. Essa visão ressalta o impacto positivo que a formação de novos policiais pode ter em um sistema que enfrenta desafios constantes.
Detalhes do curso de formação
Os novos policiais penais passaram por um rigoroso treinamento que começou em 22 de agosto, contando com 312 candidatos. Ao longo de três meses, os participantes completaram 750 horas de formação no Centro de Instrução Especializada (Ciesp), localizado em Gericinó. O curso englobou aulas teóricas e práticas, além de estudos jurídicos e simulações de rotina prisional, conduzidas por 85 instrutores experientes.
A formação é projetada para preparar os agentes para os desafios diários enfrentados nas unidades prisionais, onde a vigilância e o gerenciamento da custódia são cruciais. Essa capacitação é uma resposta a demandas crescentes por segurança e eficiência no sistema penitenciário.
A função da Secretaria de Administração Penitenciária
A Seap é responsável pela gestão de todas as penitenciárias e presídios do Estado do Rio de Janeiro, o que inclui a formulação de políticas criminal e penitenciária, a reinserção social de egressos, além do trabalho realizado pelos detentos. Atualmente, a secretaria administra 47 unidades prisionais, sendo o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, o principal conjunto, abrigando 25 unidades penais.
Neste contexto, a contratação dos novos policiais penais representa não apenas um aumento no efetivo, mas também uma melhoria na capacidade de resposta às crises que frequentemente acometem o sistema penitenciário. O fortalecimento das equipes de trabalho é um passo vital para enfrentar as diversas situações que exigem atenção e ação imediata.
Desafios e perspectivas futuras
Com a incorporação desses 276 novos agentes, a expectativa é que a segurança dentro das unidades prisionais melhore significativamente. No entanto, o sistema ainda enfrenta desafios que vão além do número de efetivos. É preciso continuar investindo em treinamento e na melhoria das condições de trabalho para que esses profissionais possam desempenhar suas funções com eficiência e segurança.
A presença de policiais bem treinados é vital para garantir a ordem e a segurança, tanto dos detentos quanto dos profissionais de segurança que atuam nas unidades. Enquanto a Seap trabalha na reinserção social e reabilitação dos egressos, é imprescindível que as condições de trabalho nas prisões sejam adequadas e seguras.
Portanto, embora a formação e a incorporação de novos policiais penais sejam passos importantes, a verdadeira mudança no sistema penitenciário do Rio de Janeiro requer um compromisso de longo prazo com a segurança e a integridade das operações nas instituições prisionais.


