Rei Charles III afasta Andrew em meio a escândalo sexual

Samir Hussein/WireImage/Getty Images

Decisão histórica e polêmica marca afastamento do príncipe da realeza

A decisão do rei Charles III de expulsar seu irmão Andrew da monarquia é um marco histórico, gerando controvérsias e debates.

Em 30 de setembro de 2023, o rei Charles III tomou a drástica decisão de expulsar seu irmão Andrew da monarquia, retirando-lhe títulos e status em meio a um escândalo sexual que gerou intensa pressão pública. Andrew, agora conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor, deixará a Royal Lodge, sua mansão em Windsor, após mais de 20 anos de residência, e será exilado para viver em anonimato.

A decisão do monarca foi impulsionada pela crescente indignação pública sobre os laços de Andrew com o falecido criminoso sexual Jeffrey Epstein, especialmente após a publicação das memórias póstumas de Virginia Giuffre, que o acusou de abuso sexual. Andrew negou repetidamente as alegações, mas o escândalo persistiu, levando à sua remoção oficial da realeza.

A importância da decisão

A medida é considerada um marco na história da monarquia britânica, sendo a primeira vez desde a abdicação de 1936 que um membro sênior da família real é afastado de suas funções. O comunicado do Palácio de Buckingham foi claro: Andrew não teve escolha na decisão, que reflete a necessidade de restaurar a imagem da realeza diante de graves acusações. A historiadora real Kate Williams avaliou a situação como “sem precedentes” e ressaltou a gravidade das ações de Charles.

Reações e impactos

A decisão foi bem recebida por muitos políticos, incluindo a líder conservadora Kemi Badenoch, que reconheceu a dificuldade de Charles em agir contra seu próprio irmão. No entanto, críticos afirmam que as medidas podem ser insuficientes para restaurar a confiança pública na monarquia, argumentando que Andrew deve enfrentar a justiça por suas ações. Graham Smith, diretor do grupo Republic, declarou que perder títulos não é uma resposta adequada para acusações tão sérias.

Apesar da remoção de seu título, Andrew permanece em oitavo lugar na linha de sucessão ao trono. Fontes reais indicaram que ele receberá apoio financeiro do rei Charles e que suas filhas, as princesas Beatrice e Eugenie, manterão seus títulos. As repercussões dessa decisão continuarão a ser debatidas, à medida que o público observa as ações da monarquia frente a este escândalo prolongado.

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