A Assembleia Legislativa do Paraná encerrou sua sessão itinerante em Bandeirantes, no Norte Pioneiro, com um extenso rol de solicitações de diversas entidades locais e de municípios vizinhos. As reivindicações, apresentadas durante evento realizado na Expoban 2025, abrangem áreas cruciais como segurança, saúde, infraestrutura, educação, cultura e assistência social.

A Prefeitura Municipal de Bandeirantes liderou as demandas, pleiteando a construção de um Centro Poliesportivo e de um Parque Ecológico. Uma das prioridades apontadas foi a execução de um viaduto no Trevo de Abatiá, considerado essencial para a segurança viária e a mobilidade urbana da região. A instalação da 2ª Companhia da Polícia Militar e a revitalização dos portais de entrada da cidade também figuram entre os pedidos.

O Conselho Comunitário de Segurança de Bandeirantes (Conseg) priorizou a segurança pública, solicitando a implantação de uma Delegacia da Mulher, a construção de uma área para adestramento de cães policiais, a implantação de inteligência artificial em câmeras de monitoramento e a aquisição de equipamentos e espaço físico para o próprio conselho.

Na área da educação infantil, o Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Meneghel enfatizou a necessidade de equipamentos para o transporte seguro de crianças pequenas. A Associação Anjo Azul, focada no atendimento a pessoas com Transtorno do Espectro Autista, buscou apoio financeiro para a manutenção de suas atividades em dez municípios do Norte do Paraná.

A Câmara Municipal de Bandeirantes apresentou um conjunto diversificado de demandas, incluindo recursos para o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), visando melhorias no fornecimento de água e substituição da rede. A construção de novos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e a instalação de redutores de velocidade eletrônicos em rodovias também foram solicitadas. Recursos para custeio da Santa Casa de Misericórdia de Bandeirantes e a cobertura para feirantes no Parque do Povo complementam a lista.

Outras entidades, como a Biblioteca Municipal de Abatiá, a Sociedade São Vicente de Paulo de Carlópolis e a Amunop, também apresentaram suas necessidades, desde equipamentos para telecentros e brinquedotecas até a ampliação de serviços de saúde e alterações em trevos rodoviários. Projetos sociais e comunidades terapêuticas buscaram apoio financeiro para a manutenção de suas atividades e aquisição de equipamentos.