Renda média em Nova Lima é 9 vezes maior que a menor do Brasil

De acordo com o Censo Demográfico 2022, Nova Lima, em Minas Gerais, se destaca com a maior renda média do trabalho no Brasil, atingindo R$ 6.929 mensais. Em contrapartida, Cachoeira Grande, no Maranhão, registra a menor renda, com apenas R$ 759. A desigualdade entre essas localidades evidencia as disparidades regionais no mercado de trabalho brasileiro, refletindo em diferentes níveis de qualidade de vida. Em 2022, a média nacional foi de R$ 2.851, com 9,3% dos municípios apresentando rendimentos abaixo do salário mínimo.

Nova Lima, em Minas Gerais, lidera o ranking de renda média no Brasil com R$ 6.929, enquanto Cachoeira Grande, no Maranhão, apresenta apenas R$ 759.

Nova Lima, em Minas Gerais, lidera o ranking nacional com a maior renda média do trabalho, alcançando R$ 6.929 mensais, de acordo com os resultados preliminares do Censo Demográfico 2022, divulgados nesta quinta-feira, 9. Em contraste, Cachoeira Grande, no Maranhão, apresenta a menor renda, apenas R$ 759 mensais. Essa disparidade de 813% reflete as desigualdades regionais no mercado de trabalho brasileiro.

Desigualdades regionais no Brasil

O levantamento do IBGE mostra que no ranking das 10 cidades com os maiores rendimentos, todas pertencem às regiões Sudeste e Sul. A segunda colocação é ocupada por São Caetano do Sul (SP), com R$ 6.167, seguida por Santana de Parnaíba (SP) com R$ 6.081 e Petrolândia (SC) com R$ 5.989. Por outro lado, os 10 municípios com as menores rendas estão todos localizados na região Nordeste, com trabalhadores em setores com remunerações muito inferiores.

Números e indicadores do caso

A média nacional de rendimento em 2022 foi de R$ 2.851, com 9,3% das cidades apresentando valores abaixo do salário mínimo, que era de R$ 1.212. No setor de trabalho, a renda total obtida pelas famílias da região Nordeste teve uma menor participação da renda do trabalho (67,9%) em comparação com o Centro-Oeste, onde essa proporção foi de 80,6%.

Impacto na qualidade de vida

Esses dados não apenas revelam a desigualdade salarial, mas também indicam como a localização geográfica influencia a qualidade de vida dos trabalhadores no Brasil. O Piauí, por exemplo, teve a menor participação do trabalho na renda, com apenas 64,3%, enquanto Mato Grosso liderou com 84,5%. A situação destaca a necessidade de políticas públicas que visem reduzir essas diferenças regionais e promover um desenvolvimento mais equilibrado em todo o país.

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